Quando, em 2017, o Congresso propôs a criação de um fundo para financiar campanhas eleitorais com recursos públicos, a opinião pública considerou um absurdo. Tiago Mitraud | Hoje em Dia Com razão! Trata-se, afinal, do dinheiro do pagador de impostos, que deixa de atender prioridades como educação, saúde e segurança para servir aos políticos, especialmente àqueles com mandato, dificultando ainda mais a necessária renovação política no país. Justamente por isso, apesar de rejeitado pela sociedade, o projeto acabou aprovado. Dois anos depois, em 2019, o Congresso propôs um aumento do Fundo Eleitoral para R$ 2 bilhões. A sociedade, claro, considerou um absurdo. O aumento também acabou aprovado. Essa semana, em meio a uma pandemia que deixou mais de meio milhão de mortos e milhões de desempregados, o Congresso propôs praticamente triplicar o valor do Fundo, aumentando-o para R$ 5,7 bilhões. A sociedade considerou um absurdo. O aumento foi, mais uma vez, aprovado. E, dessa vez, com requinte
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