No dia 9 de novembro de 1989 foi ao chão o muro de Berlim, soterrando a experiência totalitária do comunismo na Europa. Junto com ela a concepção da luta de classes como lente para entender o mundo e empreender a loucura da reengenharia do homem. Por Juliana Benício | Boletim da Liberdade Tonta, derrotada pela realidade e por seus equívocos, a esquerda volta-se para instrumentalizar a luta por direitos civis e de minorias. Aqui não foi diferente. Ao longo do século XX, no Brasil, a esquerda vem adaptando seu discurso ideológico e encontrando novos inimigos para “chamar de seus”. Foto: Elnur/Adobe Stock Os chamados movimentos identitários como o LGBTQI+, de mulheres, de afro-brasileiros e indígena foram aparelhados por uma esquerda sedenta de modernizar seu discurso e ocupar o poder. O que antes eram movimentos que pleiteavam voz e protagonismo por direitos, agora ganharam cunho revolucionário. O Governo Lula é o maior símbolo dessa recauchutagem da esquerda e instrumentalizou a pauta
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