Na quarta-feira (3), o ministro da fazenda Paulo Guedes participou de audiência pública com os deputados federais na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados para discutir sobre a PEC 6/19 da Reforma da Previdência.
Partido NOVO
O requerimento de convocação do Ministro foi assinado por 23 deputados da oposição, que tiveram prioridade na fala. No total, 100 deputados estavam inscritos. A Bancada do NOVO se posicionou oficialmente favorável à Reforma da Previdência.
O requerimento de convocação do Ministro foi assinado por 23 deputados da oposição, que tiveram prioridade na fala. No total, 100 deputados estavam inscritos. A Bancada do NOVO se posicionou oficialmente favorável à Reforma da Previdência.
Deputados Federais do Partido NOVO |
Durante sua explanação, Guedes comparou o sistema de repartição simples – em vigor hoje e no qual os trabalhadores pagam os benefícios dos aposentados – a um avião sem combustível que se dirige para alto-mar. Ele disse ser apenas um equacionador que elaborou uma proposta. “Cabe ao Congresso decidir se colocaremos nossos filhos e netos nesse avião”, afirmou.
“No ano passado, gastamos R$ 700 bilhões com a previdência, que representa os idosos – o nosso passado. E gastamos R$ 70 milhões com educação, que é o nosso futuro”, afirmou. Paulo Guedes reforçou que antes da população brasileira envelhecer, a previdência no formato atual já está condenada.
Por diversas vezes, integrantes da oposição foram agressivos com o ministro e tiveram dificuldades para rebater os argumentos apresentados por ele em defesa da reforma da previdência.
Paulo Guedes reagiu questionando por que aqueles que ocuparam os últimos 18 anos no poder levaram o Brasil às dificuldades financeiras e ainda se posicionam contra a Reforma da Previdência.
Imediatamente após os ataques contra o ministro, os deputados federais do NOVO saíram em sua defesa.
“O Brasil é o Titanic e a previdência o iceberg. Temos que mudar a rota, mesmo que exija sacrifícios. Infelizmente, muitos só querem pegar o seu colete salva-vidas, mesmo sabendo que não há para todos”, comentou Gilson Marques (NOVO-SC). “De onde sai o dinheiro quando a conta não fecha?”, questionou.
“A gente não está aqui para fazer uma briga política, guerra pessoal ou ataques ao ministro. Estamos aqui para encontrar uma solução para a previdência”, comentou o deputado Vinícius Poit (NOVO-SP).
A deputada Adriana Ventura (NOVO-SP) parabenizou a simplicidade e transparência do ministro Paulo Guedes para esclarecer todas as dúvidas.
O líder da bancada Marcel van Hattem (NOVO-RS) reforçou a necessidade dos políticos se aposentarem pelo INSS, como qualquer pessoa neste país, não com aposentadoria especial. “Somos contra qualquer tipo de privilégio”, afirmou.
Antes que todos os parlamentares tivessem oportunidade para falar, o deputado do PT, Zeca Dirceu, ofendeu o ministro, gerando o encerramento antecipado da sessão.
O relator da reforma da Previdência, deputado Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG), reiterou que apresentará o parecer na próxima terça-feira, dia 9.
A CCJ deve votar o parecer do deputado Delegado Marcelo Freitas sobre a admissibilidade da PEC 6/19 até o próximo dia 17.
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