Por Juliana Benício | NOVO Niterói
Com orçamento de 8 bilhões e meio de reais por ano, o estado não consegue entregar qualidade, tampouco esperança em um futuro melhor.
Foto: Prefeitura do Rio de Janeiro |
Diante deste contexto, entendemos que ações devem ser encaminhadas para que esse quadro seja revertido o quanto antes. Essa foi a motivação do plano de ação desenhado por especialistas no seminário virtual “Do Rio para o Rio: Caminhos e Soluções”.
Foram pontuados caminhos para soluções reais e viáveis para uma educação séria e comprometida. Não são fórmulas mágicas, são iniciativas que qualquer profissional competente e técnico pode realizar. Falta colocar a educação como prioridade no fazer político.
Essa reflexão é especialmente importante no contexto que nos encontramos. Onde, devido a pandemia do COVID-19, as escolas ficaram fechadas para ensino presencial por quase um ano e os alunos das escolas públicas ficaram desassistidos. Ficou clara a incapacidade das escolas públicas de se adaptarem ao novo cenário e de se reinventarem em prol do foco primordial da escola que é a educação do seu aluno.
A consequência da morosidade e ineficiência da gestão da educação pública foi a ampliação considerável da desigualdade entre a qualidade de ensino público e privado, deixando o futuro do aluno da escola pública ainda mais distante.
Juliana Benício é engenheira de produção, mestre em Economia e doutora em Engenharia de Produção, títulos que conquistou na Universidade Federal Fluminense. Tem, ainda, especialização em gestão educacional e licenciatura em matemática. Trabalha com gestão educacional há 15 anos, tendo atuado em grupos educacionais de atuação internacional e nacional, onde conseguiu resultados expressivos como gestora de alta performance. Atualmente atua como Coordenadora de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação do IFRJ – Campus Niterói, e como avaliadora do ensino superior pelo INEP/MEC.
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