Bancada do NOVO no Rio Grande do Sul
Com um atraso de 14 meses, uma vez que o projeto deveria ter sido votado em janeiro do ano passado, os deputados chancelaram a proposta que prevê alíquotas crescentes conforme a faixa salarial, partindo de 7,5% e chegando a 22%.
“É momento de confrontarmos interesses e privilégios. O que vamos dizer para os servidores civis, que já tiveram a sua aposentadoria alterada em 2020? Precisamos corrigir esta injustiça simbólica. É uma pena que o governador tenha colocado todo seu capital político para aumentar impostos ano passado, mas não tenha dedicado a atenção devida a essa reforma”, afirmou.
Já o líder da Bancada do NOVO, deputado Giuseppe Riesgo, destacou que a importância da reforma dos militares pode ser medida pela redução do déficit previdenciário entre os anos de 2019 e 2020, ocasionado pela alteração na aposentadoria dos civis. “Tivemos um efeito imediato, pois o déficit passou de R$ 12 bilhões para R$ 10 bilhões em decorrência da alteração de alíquotas dos servidores civis. Com o projeto aprovado nesta terça, teremos uma redução ainda maior”, analisou.
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