Na intenção de contribuir com a gestão de Ernani Polo (PP) à frente da presidência da Assembleia, a Bancada do Novo entregou ao candidato uma carta de compromissos.
Giuseppe Riesgo | Deputado Estadual (NOVO-RS)
Os deputados estaduais Fábio Ostermann e Giuseppe Riesgo apresentaram quatro propostas que estão alinhadas com os valores e princípios do partido, consideradas factíveis e de interesse do cidadão gaúcho. Entre os pleitos, está a solicitação para que Polo se abstenha de pagar as URVs, enquanto não houver decisão judicial a respeito do tema. Polo assumiu o compromisso de encaminhar a carta à Mesa Diretora para discutir o assunto.
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A batalha do Novo contra as URVs iniciou em 2018, quando os deputados protocolaram ação popular para barrar a distribuição destes valores a membros do TCE e da Assembleia Legislativa. O montante gira em torno de R$ 750 milhões. Na última semana, o Novo recorreu à decisão de primeiro grau, que julgou a ação improcedente. A ação conta com o apoio do Piratini.
Na carta de compromissos, Ostermann e Riesgo também propuseram a criação de um grupo de trabalho para aperfeiçoar o regimento interno e a modernização das práticas de transparência da Assembleia Legislativa, com a prestação de contas de todas as viagens com pagamento de diárias e a divulgação da lotação dos servidores comissionados. Ainda, defenderam que a gestão de Polo seja pautada pela austeridade e pelo respeito ao dinheiro público.
A eleição de Ernani Polo obedece a um acordo de rodízio entre os partidos que mais elegeram deputados. No próximo ano, o candidato será Gabriel Souza (MDB) e, em 2022, Valdeci Oliveira (PT). "Ainda que não tenhamos participado do arranjo entre as maiores bancadas, fazemos questão de exercer a nossa função parlamentar com responsabilidade. Entendemos que seria não só oportuno, mas também fundamental buscarmos pontos de convergência", ressalta o deputado Giuseppe Riesgo.
No início de 2019, os parlamentares do Novo já haviam apresentado uma carta de teor semelhante ao então candidato Luís Augusto Lara (PTB). Entre as proposições estava o fim do auxílio mudança para deputados estaduais, extinto pela Assembleia Legislativa, por unanimidade, no início de abril do ano passado. "Não temos dúvidas de que construiremos um espaço de diálogo profícuo e amplamente democrático, assim como procuramos fazer ao longo do primeiro ano desta legislatura. Temos condições de contribuir de forma propositiva e auxiliar a nortear a gestão da futura presidência da Casa, a partir dos nossos princípios e valores", ressaltou o líder da Bancada do Novo, Fábio Ostermann.
Caneta |
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