A proposta do governo do Estado de vender ações ordinárias do Banrisul está sendo questionada pela bancada do Novo na Assembleia Legislativa.
Um requerimento de audiência solicita a participação do governador Eduardo Leite (PSDB), do presidente do Banrisul, Claudio Coutinho, e dos secretários da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso, e de Planejamento, Leany Lemos. Os deputados querem saber qual será o destino dos recursos.
Requerimento convocando governo e direção do banco deve ser apreciado na Comissão de Finanças | FLÁVIA PEREIRA/ESPECIAL/JC - Jornal do Comércio |
Em comunicado ao mercado em 12 de junho, o governo afirmou ter a intenção de venda, sem especificar a data. Pela cotação atual dos papéis na bolsa ou seguindo o valor patrimonial, o potencial de arrecadação é superior a R$ 2 bilhões, pouco mais que um mês da folha dos servidores. A proposta teve diversas reações no mercado.
Para Giuseppe Riesgo (Novo), a venda das ações com a manutenção do controle acionário reduz o valor de mercado do banco. "Queremos entender por que vender sem entregar o controle. Se o governador é contra a privatização (do Banrisul), não tem porque vender", sustenta. Segundo ele, a operação apenas "antecipa valor, que se poderá usar para pagar salário e cumprir promessa de campanha". A referência é à promessa de Leite de voltar a pagar o funcionalismo em dia até o fim do primeiro ano de governo.
O requerimento deve ser apreciado na reunião da Comissão de Finanças na próxima semana. Embora tenha sido protocolada na semana passada pelo deputado Fábio Ostermann (Novo), a autorização para a audiência não foi votada nesta quinta-feira sob a alegação de que a ausência do proponente impossibilitaria a apreciação. Embora Riesgo, Juliana Brizola (PDT) e Fran Somensi (PRB) tenham questionado a orientação, a maioria dos membros da comissão autorizou adiar a votação.
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