Pular para o conteúdo principal

Vereador Tuca entregará à Prefeitura de Blumenau documento que pede mais liberdade econômica

Vereador do Novo quer acabar com o grande número de autuações baseadas em leis de duplo entendimento.

Sérgio de Oliveira | O Município Blumenau


O jornalista Carlos Tonet disse que tem vereador novo na Câmara de Blumenau queimando muito pneu na largada dessa legislatura, e eu coloco o vereador Emmanuel Tuca dos Santos (Novo) nessa lista. Parece também que é o único dos novatos que está tentando fazer alguma coisa diferente no legislativo municipal.

Reprodução

Não gosto muito e não vejo vantagem para a cidade vereador que tenta agradar todos os lados, pois no fim acaba não agradando ninguém e vai para o esquecimento político. Blumenau precisa de vereador combativo, que traga novas formas de legislar e que exija o mesmo do poder executivo.

Não podemos mais pagar uma estrutura para um vereador comemorar o mês azul, amarelo, verde, para dar moção pra gente que nem se conhece ou sabe-se o que fez e pra criar leis que exija ainda mais do setor privado

Na manhã desta quarta-feira, 17, o vereador do partido Novo, juntamente com os presidentes da Acib, CDL, OAB, AMPE, CODEIC, Intersindical Patronal, FIESC, Sescon e Sinduscon, vão entregar para o prefeito Mário Hildebrandt (Podemos), de Blumenau, uma cópia do anteprojeto da Declaração Municipal de Direitos de Liberdade Econômica.

Segundo o vereador Tuca, esse projeto visa desburocratizar a vida de todos os blumenauenses com a concessão de alvarás automáticos para empresas de atividades de baixo risco, mudar o conceito de fiscalização para um modelo orientador, minimizar insegurança jurídica para startups entre outras ações que podem facilitar o ambiente de negócios da cidade.

O documento começa com uma análise do atual cenário em Blumenau, que mostra que o PIB (Produto Interno Bruto) na cidade caiu mais que o PIB nacional entre os meses de março a maio de 2020.

Mostra também que Blumenau tem mais de 10 mil leis que impõe dificuldades e resultam na insegurança jurídica para os empresários locais e que essas regras não diferenciam as pequenas empresas das grandes, com administrações mais complexas.

Hoje Santa Catarina é apenas o 13º estado no ranking nacional de liberdade econômica, o que trava o desenvolvimento e dificulta a vinda de novas empresas para cá. O documento do vereador pede, entre outras propostas, a liberdade no exercício de atividades econômicas, que é a menor intromissão do poder público nas empresas da cidade.

Pede também que haja mais agilidade na concessão de alvarás para atividades de baixo e médio risco e a permissão para atuação dos comércios abrirem suas portas em qualquer horário e dia da semana.

O vereador também sugere que a Prefeitura permita o arquivamento de documentos, como alvarás, de forma digital. Com isso, o vereador pretende aumentar os incentivos ao empreendedorismo e captação de novas empresas para Blumenau, combater a corrupção e diminuir o número de funcionários da prefeitura que atuam apenas na emissão, análise e fiscalização das empresas.

Numa cidade que precisa criar mais empregos, necessita urgentemente diversificar sua vocação empresarial e tem que reformular as suas leis de comércio, este documento é uma iniciativa interessante, pois só quem já teve comércio em Blumenau sabe das burocracias e das dificuldades que se tem para manter a porta aberta.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Bancada do NOVO na ALERJ defende reforma tributária do estado

Com apenas 2 deputados estaduais, Chico Bulhões e Alexandre Feitas, o NOVO defende que o estado do Rio de Janeiro passe por uma reforma tributária, além da privatização da CEDAE. Por Quintino Gomes Freire | Diário do Rio Em discurso ontem, 5ª (14/3), o líder do partido, Bulhões, disse “Precisamos fazer estudos para entender onde estão os gargalos, como é que a gente consegue aumentar a competitividade das empresas que querem se instalar no Rio de Janeiro, gerando empregos e renda“. Deputados Estaduais Alexandre Freitas e Chicão Bulhões (NOVO-RJ) Ele elogiou o esforço da Secretaria de Fazenda no combate à sonegação e a corrupção na concessão de incentivos fiscais do estado, mas questionou o foco do governo na ampliação das receitas. Destacando que a crise fiscal também é uma crise de despesas. “Responsabilidade fiscal demanda responsabilidade com despesas. Não é sufocar apenas o contribuinte. É claro que tem que se punir quem está errado, mas também reconhecer que o esta

Deputado quer fazer ‘revogaço’ de leis e burocracia na Assembleia Legislativa de São Paulo (VIDEO)

Você sabia que há uma lei em vigor no Estado de São Paulo, que isenta da cobrança de frete ferroviário o transporte de pombos-correio? Por Fernando Henrique Martins | Gazeta do Povo Parece piada, mas não é. Trata-se da Lei n.º 943 de 1951 , proposta pelo então deputado Antônio Sylvio Cunha Bueno, aprovada por seus pares, e sancionada pelo governador Adhemar de Barros. Deputado Estadual Ricardo Mellão (NOVO-SP) | Reprodução Assim como essa, tantas outras leis sem qualquer utilização prática ou relevância atravancam o sistema de cidades, estados e do País. É exatamente esse o ponto que o deputado estadual Ricardo Mellão (Novo) pretende atacar em sua legislatura. “Temos feito um trabalho que inicia na desburocratização legislativa. Minha equipe levantou 15 mil lei e descobrimos que 73% delas dizem respeito a denominações de viadutos, estradas, além de datas comemorativas, como Dia do Saci, Dia do Tomate. Só sobre o Dia da Uva temos três datas diferentes”, explica o parlame

Maioria dos partidos se identifica como de centro

Vinte siglas se classificam como fora dos extremos no espectro político em meio a um cenário polarizado; apenas uma legenda, o PSL, se considera de direita Vinícius Passarelli e Paulo Beraldo | O Estado de S.Paulo Em meio a um cenário polarizado, mais da metade dos partidos políticos brasileiros se diz de centro, enquanto apenas um - o PSL, até pouco tempo atrás a legenda do presidente Jair Bolsonaro - se considera de direita e sete se colocam como de esquerda. É o que aponta levantamento feito pelo 'Estado' com os 33 partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A reportagem questionou as siglas como elas se autodefinem em relação à orientação ideológica. “O PSL é um partido liberal, de direita”, informou a legenda. Partido hegemônico na esquerda do País há pelo menos 30 anos, o PT saiu de sua última convenção nacional, realizada em novembro, como uma agremiação “de esquerda democrática e libertária”. Já outros partidos deram respostas “curiosas” quand