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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Entre o ver e o agir

Já falei inúmeras vezes da minha convicção de que o monitoramento da cidade é a solução mais adequada para nossos problemas de segurança, de trânsito, de uso dos espaços públicos – e, pude perceber nos últimos dias, também para o enfrentamento de eventos climáticos extremos, como as chuvas em BH e as suas consequências.


Mateus Simões | Hoje em Dia

Em visita técnica feita pela Comissão de Direitos Humanos ao Centro de Operações da Prefeitura (COP) de BH, na semana passada, pude conhecer uma outra face desse órgão, dessa vez na mobilização dos esforços de defesa civil.

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Vereador em Belo Horizonte Mateus Simões (NOVO-MG) | Divulgação

A cidade, com quase duas mil câmeras ligadas e dezenas de sensores nos rios, ribeirões e córregos – isso tudo somado aos dados meteorológicos –, tem hoje uma visão abrangente da situação, minuto a minuto. O problema permanece sendo a deficiência de investimentos em softwares e capacidade de processamento desses dados, que hoje são acompanhados exclusivamente pelo esforço humano, sem um mínimo de estrutura automatizada de monitoramento.

Ou seja: as câmeras dependem de um servidor olhando para elas (são quase duas mil); os sensores nos cursos d’água dependem de especialistas analisando os dados e fazendo cálculos para prever as consequências nas bacias; e os mapas de clima dependem de meteorologistas calculando as consequências para dividir com esses outros profissionais, para que possam agregar as previsões em seus cálculos.

Por quê? Por qual razão esses cálculos e integrações não são automatizados, para que a velocidade de resposta seja mais efetiva? Trinta minutos de antecedência teriam feito uma grande diferença nos prejuízos na Centro-Sul e na área central, mas há estimativas de que com as ferramentas corretas a antecedência poderia ser de algumas horas. Os carros poderiam ter sido retirados, os estabelecimentos fechados, as mercadorias e equipamentos elétricos colocados em lugar seguro. Não evitaríamos provavelmente a enchente, mas minimizaríamos gravemente as perdas e teríamos a certeza de que mortes por afogamento – que não aconteceram neste ano, mas já aconteceram em vários anos anteriores – seriam evitadas.

O COP merece mais investimentos em ferramentas de integração. Os profissionais que estão lá foram responsáveis por evitar o caos na cidade nesses dias, mas seriam capazes de muito mais, se tivessem ferramentas melhores a seu serviço.

Eu, desde o meu primeiro ano, remeto emendas orçamentárias para lá. O prefeito nunca as aceitou, usando todos os anos o dinheiro para outros fins – uma ilegalidade que está custando caro para BH.

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