O ano de 2019 terminou melancólico na Câmara Municipal, graças às interferências da prefeitura do seu dia a dia – numa posição arrogante, por parte do Executivo, e subserviente, no que se refere à Câmara. Ao ponto de, por mais de uma vez, vereadores da oposição terem afirmado que o Legislativo trabalha em troca de asfalto.
Mateus Simões | Hoje em Dia
O Plano Diretor aprovado no meio do ano é, provavelmente, a pior imposição da prefeitura para a cidade, coroada, agora em dezembro, com a fixação do valor da outorga em 50% do valor do metro quadrado do terreno, com impacto severo no valor dos imóveis prontos (aumento de preços projetado em quase 40%).
O Plano Diretor aprovado no meio do ano é, provavelmente, a pior imposição da prefeitura para a cidade, coroada, agora em dezembro, com a fixação do valor da outorga em 50% do valor do metro quadrado do terreno, com impacto severo no valor dos imóveis prontos (aumento de preços projetado em quase 40%).
No desfecho da interminável tentativa de proibição de aplicativos em BH, a prefeitura acabou derrotada, mas conseguiu aprovar, por exemplo, a proibição de viagens compartilhadas. A prefeitura decidiu que sabe melhor do que o usuário o que ele próprio quer.
Sobre alagamentos, a cidade não fez nada além de aprovar um empréstimo para fazer uma obra que a prefeitura já reconheceu que não deve ser feita. Mesmo com mortes e o agravamento da situação ano a ano, o problema parece continuar sendo um assunto de imprensa e não de política pública.
Em termos de desperdício, a prefeitura dobrou os seus gastos com publicidade e os parlamentares não apenas ficaram calados, como acabaram, em dezembro, por derrotar um projeto de lei que tinha o objetivo de limitar os gastos publicitários da prefeitura.
Na linha dos temas éticos, o executivo ficou inerte diante das acusações contra membros da base. Não se ouviu uma única crítica do Executivo sobre os desmandos feitos por seus ex-aliados, Cláudio Duarte e Wellington Magalhães, agora cassados. Para quem interfere em quase todos os assuntos do Legislativo, é pelo menos estranho o silêncio da PBH no tema corrupção na base. Aliás, a base foi movimentada para salvar o terceiro acusado do ano, Flávio dos Santos, salvo em Plenário.
O que esperar de 2020? Se olharmos pelo histórico, a previsão será deprimente. Mas eu prefiro sempre olhar para o copo meio cheio: como ano eleitoral, com atenção total dos eleitores, podemos experimentar melhoras reais.
Sobre alagamentos, a cidade não fez nada além de aprovar um empréstimo para fazer uma obra que a prefeitura já reconheceu que não deve ser feita. Mesmo com mortes e o agravamento da situação ano a ano, o problema parece continuar sendo um assunto de imprensa e não de política pública.
Em termos de desperdício, a prefeitura dobrou os seus gastos com publicidade e os parlamentares não apenas ficaram calados, como acabaram, em dezembro, por derrotar um projeto de lei que tinha o objetivo de limitar os gastos publicitários da prefeitura.
Na linha dos temas éticos, o executivo ficou inerte diante das acusações contra membros da base. Não se ouviu uma única crítica do Executivo sobre os desmandos feitos por seus ex-aliados, Cláudio Duarte e Wellington Magalhães, agora cassados. Para quem interfere em quase todos os assuntos do Legislativo, é pelo menos estranho o silêncio da PBH no tema corrupção na base. Aliás, a base foi movimentada para salvar o terceiro acusado do ano, Flávio dos Santos, salvo em Plenário.
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