Na última sessão de plenário foi aprovado em 1ª discussão e volta em 2ª discussão, o Projeto de Lei 152/2019, que obriga operadores de internet banda larga a fornecer internet somente com dados ilimitados.
Alexandre Freitas | Deputado Estadual (NOVO-RJ)
Prepare-se: essa interferência vai tornar a sua internet BEM mais cara. A proposição não só proíbe a empresa de fornecer pacote de dados, como tira a liberdade do consumidor de celebrar contratos que melhor se adequem a sua realidade.
O raciocínio é o mesmo dos convênios de saúde: existem planos baratos e caros. Imagine que um convênio hipotético ofereça coberturas que custam de R$ 200,00 a R$ 2.500,00. Os consumidores escolhem o plano mais adequado às suas necessidades e o contrato é feito.
Agora, imagine que um parlamentar propõe que os convênios só podem oferecer o pacote com cobertura total, por entender que a população deve ter direito à saúde (melhor não dar ideia 😂).
Agora, imagine que um parlamentar propõe que os convênios só podem oferecer o pacote com cobertura total, por entender que a população deve ter direito à saúde (melhor não dar ideia 😂).
O plano de saúde, que antes poderia custar R$ 200,00, agora passa a ser somente com cobertura total, custando R$ 2.500,00 para todo mundo.
É exatamente isso que acontece com a internet. Existem pacotes mais baratos, com poucos dados, e pacotes mais caros, que chegam a oferecer pacote de dados ilimitados. Cada indivíduo exerce a sua liberdade e escolhe o pacote que lhe for mais interessante. Se quiser contratar uma internet básica, com poucos dados, vai pagar mais barato por isso, se perceber que precisa de um pacote com mais dados, pagará um valor maior, condizente ao serviço entregue e à sua necessidade como consumidor.
O Estado precisa parar de atrapalhar os empreendedores e os consumidores. 2019 foi um ano repleto de intervenções grosseiras que, de pouco a pouco, matam a economia fluminense.
Polo Laranja (Masculina) |
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