Na última semana, eu e o vereador Gabriel Azevedo organizamos uma reunião aberta para tratar da mobilidade em Belo Horizonte. A ideia foi inspirada a partir de uma visita que fizemos à Transfácil, consórcio gestor do transporte por ônibus em BH e que lançou, nas últimas semanas, o aplicativo BHBus+.
Mateus Simões | Hoje em Dia
Havia mais de 50 pessoas presentes e outra centena participando virtualmente, com apresentação de perguntas e formação de grupos focais de discussão, em um debate que envolveu vereadores, usuários e prestadores de serviços, revelando três grandes vetores de debate: (1) A tecnologia precisa ser usada para mudar a cara do transporte público em BH; (2) a integração dos sistemas e modais de transporte continua sendo um gargalo; e (3) a deficiência operacional do serviço continua sendo sensível.
Havia mais de 50 pessoas presentes e outra centena participando virtualmente, com apresentação de perguntas e formação de grupos focais de discussão, em um debate que envolveu vereadores, usuários e prestadores de serviços, revelando três grandes vetores de debate: (1) A tecnologia precisa ser usada para mudar a cara do transporte público em BH; (2) a integração dos sistemas e modais de transporte continua sendo um gargalo; e (3) a deficiência operacional do serviço continua sendo sensível.
Na linha da tecnologia, o que me surpreendeu foi descobrir o volume de dados já disponíveis para implantação de soluções de base tecnológica a partir de big data. Os ônibus são monitorados, por satélite e câmeras, o acesso é digitalmente controlado e até a performance mecânica do veículo, ao longo da viagem, é monitorada.
No que se refere aos modais, é inexplicável a integração entre metrô e ônibus comum, sem o mesmo ocorrer com os ônibus suplementares, para não falar na questão do transporte metropolitano. Se nem isso é resolvido, muito menos a compatibilização de integração entre meios alternativos e individuais, como bicicletas, patinetes e mais… Esse é um problema que extrapola os limites de Belo Horizonte, geográficos e legislativos, mas é um problema que precisa ser enfrentado.
Por fim, apesar de a tecnologia andar bem e os modais estarem em evolução, o serviço parece continuar distante do que pretende o cliente. Ônibus de piso baixo, pontos inteligentes e tecnologia a bordo são o mínimo que se espera.
Saí animado da reunião, porque as pessoas estão engajadas, as empresas estão alertas e, talvez, a burocracia estatal esteja pronta para começar a dar os saltos que serão necessários para deixarmos de ser a marca do atraso em termos de transporte público.
No que se refere aos modais, é inexplicável a integração entre metrô e ônibus comum, sem o mesmo ocorrer com os ônibus suplementares, para não falar na questão do transporte metropolitano. Se nem isso é resolvido, muito menos a compatibilização de integração entre meios alternativos e individuais, como bicicletas, patinetes e mais… Esse é um problema que extrapola os limites de Belo Horizonte, geográficos e legislativos, mas é um problema que precisa ser enfrentado.
Por fim, apesar de a tecnologia andar bem e os modais estarem em evolução, o serviço parece continuar distante do que pretende o cliente. Ônibus de piso baixo, pontos inteligentes e tecnologia a bordo são o mínimo que se espera.
Saí animado da reunião, porque as pessoas estão engajadas, as empresas estão alertas e, talvez, a burocracia estatal esteja pronta para começar a dar os saltos que serão necessários para deixarmos de ser a marca do atraso em termos de transporte público.
Polo Azul (Masculina) |
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