Os vereadores de esquerda estão em obstrução. Este método é utilizado pelos parlamentares para travar a pauta e os trabalhos em plenário para ganhar tempo ou obter algum ganho político. Neste caso, a esquerda não quer permitir que o projeto "Escola Sem Partido" seja votado em plenário. Eles não tem os votos, querem ganhar no grito.
Mateus Simões | Vereador em Belo Horizonte (NOVO-MG)
Os artifícios utilizados passam por pronunciamentos estendidos, pedidos de adiamento, solicitação de verificação de quórum constantes, inúmeros requerimentos protocolados e discussões propositalmente inócuas. Pior, incentivo a um ambiente de agressões que acabou levando a violência nas galerias, que tiveram de ser esvaziadas. Lamentável...
Vereador em Belo Horizonte Mateus Simões (NOVO-MG) |
Sem querer entrar neste momento no mérito do projeto, chamo a atenção para um cenário mais amplo, que envolve o respeito com o dinheiro do contribuinte e com a própria noção de democracia - palavra que se tornou banalizada na boca de muitos políticos. Apesar da manobra ser regimental, ela entra em em rota de colisão com um dos princípios mais básicos da democracia: a de que a decisão da maioria deve ser respeitada.
O comportamento lamentável deste grupo de vereadores ignora o sistema da democracia representativa. Os vereadores foram eleitos pela população de Belo Horizonte e têm o direito de votar por elas na Casa Legislativa, gostem disso ou não.
Isso sem falar no dinheiro jogado no lixo com a improdutividade causada pela obstrução. A Câmara Municipal de BH custa R$ 250 milhões por ano, e ignorar isso é ignorar os problemas urgentes que a cidade precisa que sejam resolvidos.
A Presidência da Casa convocou para hoje à noite, uma sessão extraordinária em uma tentativa de desobstruir a pauta. A previsão é que a reunião possa se alongar até às duas da manhã de quinta-feira. Vamos aguardar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário