São esses, infelizmente, os caminhos possíveis para o Brasil, para Minas e para BH, a essa altura: Reformas ou Argentina.
Mateus Simões | Hoje em Dia
Infelizmente, nossos vizinhos, mais uma vez, optaram pelo populismo, ignorando a necessidade de reformas, em um país fiscalmente desequilibrado, cambialmente frágil, politicamente caótico e economicamente destruído.
Infelizmente, nossos vizinhos, mais uma vez, optaram pelo populismo, ignorando a necessidade de reformas, em um país fiscalmente desequilibrado, cambialmente frágil, politicamente caótico e economicamente destruído.
Vereador em Belo Horizonte Mateus Simões (NOVO-MG) |
No Brasil, a situação não é diversa. A reforma da Previdência, apesar das amputações, caminha em direção à aprovação. Mas muito mais tem de ser feito: desde a implementação efetiva da Declaração de Direitos de Liberdade Econômica; passando pela Reforma Tributária, em discussão no Congresso; a Reforma Política, que todos parecem ignorar – exceto quando querem um pouco mais de dinheiro público para campanhas –; o aprofundamento da reforma trabalhista; e a grande reforma da administração. Esta última, não somente na lei, vale dizer. É também comportamental e cultural, pois o governo precisa se conscientizar da necessidade de se afastar da produção, porque incompetente e viciado na proteção dos amigos. Precisa se afastar da infraestrutura, porque corrupto e incompetente para realizar investimentos; e precisa reduzir a sua fúria regulamentadora, porque não é guiado por lógica, mas por interesses corporativistas.
Em Minas, o desafio não é menor. Uma profunda reforma fiscal é necessária, para reestruturar a lógica de despesas do Estado, que não pode continuar gastando mais do que arrecada e atrasando todas as suas obrigações. Nem pode continuar negligenciando a necessidade de investimento em infraestrutura e, por isso, comemoro os esforços de concessão de rodovias e a atração recorde de investimentos.
Belo Horizonte, neste cenário, parece ser a resistência ao caminho das reformas, insistindo no populismo barato, o mesmo que destroçou a Argentina. Preferiram aprovar um Plano Diretor que encarece imóveis e elimina empregos, sob o argumento de que vão arrecadar dinheiro para distribuir moradias populares. A cidade está malcuidada, empobrecida, imunda e perigosa.
Não há atração de investimentos, não há investimento em infraestrutura, não há qualquer esforço de desburocratização – mas há dinheiro para gastos recordes com publicidade.
É bom que cada um de nossos governantes e legisladores acorde rápido para a realidade: Reformas ou Argentina? Podemos escolher o destino, mas não poderemos evitá-lo.
Polo Branca (Masculina) |
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