Não há mágica – só disposição para enfrentar as dificuldades
Mateus Simões | O Tempo
No final de 2018, o governador Pimentel devolveu aos mineiros um Estado absolutamente quebrado. Salários atrasados e parcelados, repasses constitucionais aos municípios ilegalmente retidos, R$ 35 bilhões em contas vencidas e não pagas, déficit previsto de R$ 15 bilhões para 2019 e uma dívida de R$ 105 bilhões com a União. Simplificando: um Estado falido.
Cento e oitenta dias depois, muita coisa evoluiu – a começar pelo parcelamento do pagamento do 13º salário que Pimentel “esqueceu” de pagar. No mesmo período, Minas Gerais assistiu à geração de 77 mil novas vagas de emprego – mais da metade de todas as vagas do país, num claro retorno de investimentos ao Estado, com abertura de empresas e aquecimento das economias locais. A partir de uma ação enérgica da polícia, obtivemos uma queda de 17% no número de homicídios e de 32% nos assaltos. Negociando com a Assembleia, foram viabilizadas 34 mil novas vagas de educação integral, e a saúde recebeu tratamento prioritário, com a destinação de recursos para equacionar a crise instalada pela falta dos repasses ao longo dos últimos anos.
Não há mágica – é apenas a disposição para enfrentar as dificuldades herdadas com responsabilidade, refreando a tendência corporativista que parece sempre dominar os ambientes públicos. O que muitas vezes foi visto ao longo desses meses como uma postura vacilante do governador Zema, acabou se mostrando como uma forma mais refletida e dialogada, devolvendo aos mineiros a sua tradição de governar com formação de consensos, renunciando ao autoritarismo da compra de apoios para aprovar o que os “imperadores” do Palácio da Liberdade queriam.
O governador Romeu Zema doa seu salário e não mora no Palácio das Mangabeiras, que agora é usado para eventos culturais, gerando receita para o Estado. Na reforma administrativa, o governo diminuiu dez secretarias e reduziu também os cargos comissionados, que passaram a ser ocupados a partir de processo de seleção profissionalizado, escapando do empreguismo público e do aparelhamento do Estado pelos apoiadores do governo. As dívidas com os municípios vão ser pagas depois do equacionamento da questão por meio de um acordo amplo para pagar o que estava em aberto e já colocando os pagamentos em dia a partir de fevereiro. Foram já iniciadas as providências para o maior projeto de concessão de rodovias estaduais, trazendo R$ 7 bilhões de investimento a mais de cem municípios, com profundos e rápidos impactos na economia local. Em paralelo, é feita a discussão do plano de recuperação fiscal com o governo federal e a ALMG, buscando soluções definitivas para a dramática situação fiscal das contas públicas. O governo vendeu ainda veículos e aeronaves do Estado, lembrando que dinheiro parado é custo para a população. Para garantir a melhoria da situação da segurança, foram realizadas 16 mil operações da PM a mais do que no mesmo período de 2018, apenas no primeiro trimestre de 2019.
Isso tudo, ainda, sob a sombra do terrível desastre da Vale em Brumadinho. Tempos tristes e difíceis para todos os mineiros.
Há erros, obviamente, mas não há a arrogância de quem se considera infalível nem tem planos de proteção de apaniguados. Isso facilita as ações corretivas e acelera a capacidade de reação do governo diante das dificuldades. O tempo vai consolidar os resultados e reafirmar a importância de uma experiência legitimamente liberal na gestão de um dos mais importantes Estados do país.
Não há mágica – é apenas a disposição para enfrentar as dificuldades herdadas com responsabilidade, refreando a tendência corporativista que parece sempre dominar os ambientes públicos. O que muitas vezes foi visto ao longo desses meses como uma postura vacilante do governador Zema, acabou se mostrando como uma forma mais refletida e dialogada, devolvendo aos mineiros a sua tradição de governar com formação de consensos, renunciando ao autoritarismo da compra de apoios para aprovar o que os “imperadores” do Palácio da Liberdade queriam.
O governador Romeu Zema doa seu salário e não mora no Palácio das Mangabeiras, que agora é usado para eventos culturais, gerando receita para o Estado. Na reforma administrativa, o governo diminuiu dez secretarias e reduziu também os cargos comissionados, que passaram a ser ocupados a partir de processo de seleção profissionalizado, escapando do empreguismo público e do aparelhamento do Estado pelos apoiadores do governo. As dívidas com os municípios vão ser pagas depois do equacionamento da questão por meio de um acordo amplo para pagar o que estava em aberto e já colocando os pagamentos em dia a partir de fevereiro. Foram já iniciadas as providências para o maior projeto de concessão de rodovias estaduais, trazendo R$ 7 bilhões de investimento a mais de cem municípios, com profundos e rápidos impactos na economia local. Em paralelo, é feita a discussão do plano de recuperação fiscal com o governo federal e a ALMG, buscando soluções definitivas para a dramática situação fiscal das contas públicas. O governo vendeu ainda veículos e aeronaves do Estado, lembrando que dinheiro parado é custo para a população. Para garantir a melhoria da situação da segurança, foram realizadas 16 mil operações da PM a mais do que no mesmo período de 2018, apenas no primeiro trimestre de 2019.
Isso tudo, ainda, sob a sombra do terrível desastre da Vale em Brumadinho. Tempos tristes e difíceis para todos os mineiros.
Há erros, obviamente, mas não há a arrogância de quem se considera infalível nem tem planos de proteção de apaniguados. Isso facilita as ações corretivas e acelera a capacidade de reação do governo diante das dificuldades. O tempo vai consolidar os resultados e reafirmar a importância de uma experiência legitimamente liberal na gestão de um dos mais importantes Estados do país.
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