No Brasil, os políticos tradicionais são seres viciados em pegar para si o dinheiro público arrancado de quem trabalha e empreende.
Mateus Simões | Hoje em Dia
Dentre os vários comportamentos típicos dos viciados, em drogas, comida, sexo ou, nesse caso, dinheiro público, está o hábito de alimentar o próprio vício como prêmio por bom comportamento ou como prêmio de consolação, e, nesse caso, esquerda, direita e centro se unem para assaltar os cofres públicos, cada um usando a sua justificativa. É nesse contexto que os deputados estão discutindo aumentar o fundo eleitoral para R$ 3,7 bilhões, a serem somados a quase R$ 1 bilhão do fundo partidário, para poder ser torrado nas campanhas eleitorais para prefeito e vereador, no ano de 2020.
Dentre os vários comportamentos típicos dos viciados, em drogas, comida, sexo ou, nesse caso, dinheiro público, está o hábito de alimentar o próprio vício como prêmio por bom comportamento ou como prêmio de consolação, e, nesse caso, esquerda, direita e centro se unem para assaltar os cofres públicos, cada um usando a sua justificativa. É nesse contexto que os deputados estão discutindo aumentar o fundo eleitoral para R$ 3,7 bilhões, a serem somados a quase R$ 1 bilhão do fundo partidário, para poder ser torrado nas campanhas eleitorais para prefeito e vereador, no ano de 2020.
Os esquerdistas querem se premiar com o aumento do fundão, por terem sido derrotados na votação da reforma da Previdência e alegam que é a forma de garantir que sua representatividade vá aumentar na próxima eleição, para reverter o que perderam, como se os votos devessem ser comprados em prol das convicções partidárias deles.
O centro quer ser premiado por bom comportamento, exigindo o aumento do fundo por ter se comportado bem e votado a reforma apresentada pelo governo, ainda que parcialmente desfigurada, como se houvesse alternativa para o país.
A direita justifica o aumento como reconhecimento pelo esforço e sucesso de cumprir a sua obrigação de defender a reforma da Previdência, como se coerência fosse coisa a se comemorar e premiar.
Diferente dos que sofrem de vícios biologicamente determinados, contudo, o vício dos nossos políticos não deriva de uma variável genética, mas de uma evidente falha de caráter. Com raras exceções, dentre as quais lutam bravamente os deputados do Novo, eles querem o dinheiro para si.
Vale lembrar, o Novo é o único partido político que não utiliza verbas públicas para o seu financiamento próprio e para o financiamento das campanhas e, apenas neste ano de 2019, vai deixar de torrar R$ 50 milhões de dinheiro público. Se o fundão for mesmo aumentado, esse valor deve se aproximar de R$ 150 milhões.
Espero que em 2020 as pessoas possam se lembrar de perguntar aos candidatos de onde vem o dinheiro que está sendo gasto nas campanhas, pois, não posso admitir que em um país com problemas tão graves na saúde, educação e segurança, sem nenhuma capacidade de investimento em infraestrutura, possa ser considerado normal gastar mais de R$ 4 bilhões de dinheiro público com partidos políticos e campanhas eleitorais.
O centro quer ser premiado por bom comportamento, exigindo o aumento do fundo por ter se comportado bem e votado a reforma apresentada pelo governo, ainda que parcialmente desfigurada, como se houvesse alternativa para o país.
A direita justifica o aumento como reconhecimento pelo esforço e sucesso de cumprir a sua obrigação de defender a reforma da Previdência, como se coerência fosse coisa a se comemorar e premiar.
Diferente dos que sofrem de vícios biologicamente determinados, contudo, o vício dos nossos políticos não deriva de uma variável genética, mas de uma evidente falha de caráter. Com raras exceções, dentre as quais lutam bravamente os deputados do Novo, eles querem o dinheiro para si.
Vale lembrar, o Novo é o único partido político que não utiliza verbas públicas para o seu financiamento próprio e para o financiamento das campanhas e, apenas neste ano de 2019, vai deixar de torrar R$ 50 milhões de dinheiro público. Se o fundão for mesmo aumentado, esse valor deve se aproximar de R$ 150 milhões.
Espero que em 2020 as pessoas possam se lembrar de perguntar aos candidatos de onde vem o dinheiro que está sendo gasto nas campanhas, pois, não posso admitir que em um país com problemas tão graves na saúde, educação e segurança, sem nenhuma capacidade de investimento em infraestrutura, possa ser considerado normal gastar mais de R$ 4 bilhões de dinheiro público com partidos políticos e campanhas eleitorais.
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