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Câmara dos Deputados aprova emenda impositiva de bancada na Constituição

PEC 02/2015 altera os artigos 165 e 166 da Constituição Federal, para garantir maior autonomia orçamentária ao parlamento brasileiro.


NOVO na Câmara

Marcel van Hattem (NOVO-RS) criticou a inclusão da PEC na sessão extraordinária sem que os líderes tivessem tempo para avaliar a proposta. A bancada reforçou a necessidade das grandes reformas, como a da previdência e a tributária, antes de definir questões relativas ao orçamento.

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Câmara dos Deputados | Reprodução

Na ocasião, o NOVO solicitou a retirada de pauta do projeto. Outro procedimento rejeitado pela bancada foi a quebra de interstício – exigido pela Constituição Federal para a votação de PECs - que prioritariamente ocorre em dois turnos separados em dias diferentes.

No entanto, o regimento permite que temas que tenham adesão de maioria qualificada sejam votados em dois turnos sequenciais, na mesma sessão, posição adotada pela maioria na Casa.

Após o NOVO ter sido vencido tanto no pedido de retirada de pauta como na quebra de interstício, o líder Marcel van Hattem liberou para que cada deputado da bancada votasse de acordo com a sua convicção.

A bancada conseguiu a retirada no texto da PEC do item que previa que o parlamento definisse quais áreas prioritárias o orçamento deveria ser investido, o que geraria uma interferência indevida do Legislativo nas ações do Executivo.

O deputado Paulo Ganime (NOVO-RJ), vice-líder da bancada, defendeu que emendas sequer deveriam existir, mas uma vez que elas são impositivas, sustentou que a desvinculação deveria ocorrer antes da aprovação da PEC, para que o Legislativo pudesse definir todo o orçamento.

“Não defendemos que a emenda seja de maior valor, mas que se tenha maior liberdade na alocação de recursos do orçamento, sem o excesso de vinculações existentes”, acrescenta Ganime.

“Da forma como o restante do orçamento está construído, a aprovação da PEC estrangula ainda mais o budget de investimentos”, afirma o deputado Tiago Mitraud (NOVO-MG).

A previsão constitucional é necessária a fim de se evitar que a liberação de emendas parlamentares fique vinculada às estratégias de negociação entre o Executivo e o Legislativo.

Polo NOVO Branca Masculina

Polo NOVO Branca (Masculina)

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