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domingo, 11 de outubro de 2020

Nosso saneamento básico está na Idade Média. Entenda!

Nos cem maiores municípios do Brasil, um quarto (1/4) da população ainda não tem acesso à coleta de esgoto. 

Bruno Souza | Deputado Estadual (NOVO-SC)

Achou muito? Imagina então que nos municípios de médio porte (de 50 mil a 140 mil habitantes) mais de dois terços da população sofre com a falta de esgoto tratado. 


E Santa Catarina, está livre disso? Infelizmente não! 

Segundo o Instituto Trata Brasil, apenas Florianópolis, Blumenau e Joinville aparecem entre as cem cidades com melhores sistemas de saneamento, ainda assim bem longe do topo da lista e atrás de municípios das regiões Norte e Nordeste. 

Dados do IBGE de 2017 apontam que dos 295 municípios catarinenses, 173 não possuíam tratamento de esgoto, ou seja, quase 60% do total, colocando o estado em situação pior do que a média nacional. Mesmo nos municípios que contavam com algum serviço, apenas DEZ deles possuíam uma rede com cobertura total. Em Florianópolis, por exemplo, 33% da população vive sem esgoto. E se trata do melhor sistema, segundo o ranking. 

A solução para esse problema passa necessariamente por retirar do estado a responsabilidade de cuidar dele. Enquanto o setor for dominado por empresas estatais ou monopólios controlados pelo Estado, não haverá responsabilização e investimento.

Felizmente o Novo Marco do Saneamento Básico, aprovado neste ano com forte atuação parlamentar dos deputados do NOVO, coloca fim na exclusividade estatal para exploração das redes de tratamento de água e esgoto, permitindo que empresas privadas concorram em processos de licitações. A expectativa é de muito investimento privado no setor e de que até 2033 cerca de 90% dos brasileiros tenham esgoto tratado.

O impacto é muito positivo na vida das pessoas, sobretudo das mais carentes: É possível economizar quase R$ 1,5 bilhão por ano com gastos em saúde pública.
A nossa saúde agradece.

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