Reinaldo Fernandes | O Livre
Paulo Henrique Grando (Novo) é formado em administração pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em 1999, já trabalhou em áreas executiva e de gestão, com passagem por empresas nacionais. Neste ano, acredita que pode se tornar o próximo prefeito de Cuiabá.
Foto: O Livre |
Diz que a analogia entre empresa e Estado é válida, tanto pelo volume de burocracia quanto pelas situações diárias que precisam ser resolvidas politicamente.
Aliás, sua experiência no mundo empresarial dá forma à visão dele para a gestão pública. Em sua avaliação, o grande problema do país é a má-gestão do dinheiro pago pelo contribuinte.
O orçamento de R$ 3 bilhões – o previsto para 2020 em Cuiabá -, diz ele, é suficiente para desenvolver áreas historicamente deficitárias como saúde, educação e infraestrutura. Isso não ocorreria por causa do “vazamento descontrolado” de recursos.
Mas esse não é o pior dos problemas na esfera pública, apontado por Grando. O Estado “interfere desmedidamente” na vida privada do cidadão e formula soluções para problemas criados por ele mesmo, em sua perspectiva.
“A gestão pública interfere muito no cotidiano das pessoas. Ela precisa se concentrar nos problemas que realmente deve e pode resolver. Não é sua responsabilidade planejar a vida das pessoas, sua responsabilidade é descomplicar as coisas e interferir o mínimo possível na vida do cidadão”, comenta.
O que pretende na política?
O profissional liberal diz que entrou para a política para contribuir com a mudança dessa mentalidade. “Parei de reclamar e entrei em ação”. Filiado ao NOVO desde 2015, tentou em 2018 a entrada em um cargo público, como deputado federal.
A pré-candidatura à Prefeitura de Cuiabá é vista por ele como uma “contribuição” à cidade a qual chegou aos 6 anos de idade, vindo de Barra do Garças (515 km de Cuiabá).
Aos 45 anos, Paulo Henrique Grando já foi casado e hoje está solteiro. Não tem filhos e diz não ver isso como um problema para que a sua candidatura seja aceita pela população.
Na avaliação dele, um assunto particular não se reflete no perfil de gestor que ele apresenta.
O mesmo é dito sobre a religião. “Acredito em algo, mas não sigo nenhuma religião, acho que isso é de foro íntimo”.
Contudo, vê no país um momento de “tensão” dos valores morais.
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