Partido NOVO
Após ouvir dezenas de entidades e analisar os impactos de todos os projetos encaminhados pelo governo, Riesgo concluiu que a reforma é a consolidação do aumento de impostos no Rio Grande do Sul.
No documento, Riesgo sustentou que, depois de quatro anos de majoração nas alíquotas modais de ICMS, o objetivo do governo é, principalmente, não perder essa arrecadação, ao invés de simplificar e melhorar de fato o sistema tributário gaúcho.
O deputado do NOVO ainda considerou que, como toda a discussão está sendo feita sobre uma carga tributária que foi temporariamente elevada e que deveria reduzir, o governo perde a credibilidade para discutir simplificação, redistribuição da carga tributária, justiça tributária e redução da cumulatividade.
“Nesse contexto, mostra-se a necessidade da criação de mecanismos mais efetivos no controle no gasto público, pois o que tem acontecido é que as despesas seguem crescendo além das receitas e a sociedade acaba sendo onerada através de aumentos da carga tributária”, afirmou.
Além de apontar fragilidades nos projetos do governo, Giuseppe Riesgo enumera no relatório algumas sugestões no encaminhamento do pacote de projetos na Assembleia Legislativa: a retirada do regime de urgência, para um debate mais apropriado; a instituição de uma “trava” para barrar o aumento na carga tributária; e a retirada de itens da substituição tributária na reforma.
Giuseppe Riesgo
O relatório final da Subcomissão Tributária acaba de ser aprovado na Comissão de Finanças. Na manhã de ontem, ele foi aprovado na Comissão de Economia.
Isso valida o trabalho que tivemos durante 2 meses, onde debatemos com os mais diversos setores da economia afetados pela Reforma Tributária, entidades, advogados, contadores, representantes do Governo e parlamentares contrários e favoráveis aos projetos. Todas estas conversas culminaram no documento que traz 19 encaminhamentos. Entre eles, a proposta de retirada do Regime de Urgência da votação da Reforma, possibilitando a ampliação e qualificação do debate.
Reitero meu posicionamento como relator. Após 10 reuniões, 2 painéis e 1 audiência pública, ficou claro que os projetos apresentados aumentam impostos e prejudicam a economia. Dessa forma, concluo que a melhor maneira de se realizar o ajuste das contas públicas é através de mecanismos de limitação dos gastos, e não aumentando a carga tributária sobre produtos de necessidade básica.
Agradeço a todos que tiveram disponibilidade de participar da Subcomissão e dar suas contribuições. Considero a realização deste canal de discussões uma grande vitória, que possibilitou o enriquecimento do debate e ampliou a participação da sociedade nas discussões sobre a Reforma Tributária Gaúcha!
#NOVOnaPrática
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