A expectativa da sigla é de que até 55 nomes possam disputar vagas no Legislativo municipal; o número máximo é de 62
Por Sávio Gabriel | O Tempo
A seis meses da eleição municipal, o Partido Novo, que trabalhava com a expectativa de ir para a disputa à Câmara Municipal de Belo Horizonte com a chapa de candidatos completa, composta por 62 postulantes, não deve atingir o número máximo. A expectativa da sigla é de que sejam entre 45 e 55 os nomes que vão concorrer aos assentos no Legislativo municipal. A principal dificuldade diz respeito ao processo seletivo dos candidatos, que ainda está ocorrendo e deve ser finalizado em junho.
A seis meses da eleição municipal, o Partido Novo, que trabalhava com a expectativa de ir para a disputa à Câmara Municipal de Belo Horizonte com a chapa de candidatos completa, composta por 62 postulantes, não deve atingir o número máximo. A expectativa da sigla é de que sejam entre 45 e 55 os nomes que vão concorrer aos assentos no Legislativo municipal. A principal dificuldade diz respeito ao processo seletivo dos candidatos, que ainda está ocorrendo e deve ser finalizado em junho.
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“A restrição está em as pessoas serem aprovadas (ou não). É do próprio processo seletivo”, explicou Bernardo Santos, presidente do diretório municipal da sigla na capital mineira. O dirigente descartou a hipótese de a dificuldade estar relacionada à falta de candidaturas femininas – que precisam ser 30% do total. “A gente tem praticamente a quantidade mínima de mulheres para a chapa completa. Com os números que temos, poderíamos ter mais 12 homens na chapa (para completar a proporcionalidade)”, disse.
No fim do ano passado, a sigla fez um evento em Belo Horizonte e, na ocasião, a ausência de candidatas mulheres para completar o número mínimo exigido por lei foi pontuado. Embora o diretório da sigla na capital mineira não tenha problemas com isso, o presidente do Novo em Minas Gerais, Ronnye Antunes, destacou que essa é uma questão que atinge as maiores cidades onde a sigla vai para a disputa, como Contagem e Juiz de Fora. “Precisamos esperar acabar o processo de seleção para vermos se o número de mulheres aprovadas no processo consegue suprir o número máximo de candidatos que podemos ter nas chapas”, pontuou.
O dirigente do Novo em Belo Horizonte ponderou que o fato de essa ser a primeira eleição sem as coligações proporcionais também deve influenciar na quantidade de candidatos por chapa das demais legendas. “A média dos partidos era de ter 45 candidatos por chapa. Não sei se vai baixar ainda mais”, disse Bernardo. Ele preferiu não comentar a quantidade de pré-candidatos que já foram aprovados no processo seletivo.
Mesmo sem ir para a disputa com a chapa completa, a sigla não deve ser prejudicada nas eleições, avaliou o presidente municipal, que espera eleger até cinco vereadores na capital mineira. “É uma eleição bem diversa das outras. Não sabemos como será a distribuição de chapas. Considero que estamos muito estruturados, com muita gente preparada para fazermos o planejamento estratégico”, disse Bernardo, explicando que o foco será atingir o eleitorado que compartilha das bandeiras defendidas pelo Novo.
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