Projeto aprovado em comissão permite obtenção do porte de arma sem comprovação de efetiva necessidade - NOVO Rio das Ostras (RJ)

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quinta-feira, 12 de maio de 2022

Projeto aprovado em comissão permite obtenção do porte de arma sem comprovação de efetiva necessidade

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Relator afirma que a alteração se deve ao fato de que essa exigência é subjetiva e inviabiliza a compra da primeira arma

Agência Câmara de Notícias


O Projeto de Lei 6354/19, aprovado na terça-feira (10) pela Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, permite que o cidadão obtenha o porte de arma de fogo sem a demonstração (comprovação) de sua "efetiva necessidade por exercício de atividade profissional de risco ou de ameaça à sua integridade física". Essa exigência está contida no Estatuto do Desarmamento (art. 10, §1º, inciso I), que é revogada pela proposta.

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Ganime mantém a exigência para a compra de armas adicionais | Paulo Sergio/Câmara dos Deputados

O projeto foi aprovado na forma de substitutivo do relator, deputado Paulo Ganime (Novo-RJ). O deputado explica que a alteração se deve ao fato de que essa exigência é subjetiva e inviabiliza o porte de arma para muitas pessoas que preenchem todos os demais requisitos do Estatuto do Desarmamento.

Compra de arma

O texto aprovado mantém a exigência de demonstração da efetiva necessidade para a compra de armas adicionais (a partir da segunda arma).

Além disso, conforme o texto aprovado, para adquirir arma de fogo de uso permitido, o interessado deverá preencher declaração de responsabilização criminal, civil e administrativa pelas informações prestadas à Polícia Federal. Entre essas informações, está a declaração de efetiva necessidade.

Ou seja, a proposta aprovada:

- retira do Estatuto do Desarmamento a exigência de "demonstração" da efetiva necessidade para a obtenção do porte de arma de fogo;

- mantém a "declaração" de efetiva necessidade para a aquisição da arma;

- mantém a "demonstração" da efetiva necessidade para a aquisição de armas adicionais.

Tramitação

O projeto ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois seguirá para o Plenário.

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