No ímpeto de “defender a democracia”, o Brasil criou um sistema "interessante", onde pessoas podem não concordar com uma vírgula do que um partido político defende mas, mesmo assim, são obrigadas a financiar suas campanhas e atividades através dos chamados Fundo Eleitoral e Fundo Partidário.
Bruno Souza | Deputado Estadual (NOVO-SC)
Tem muita coisa injusta nessa história:
- você financia algo em que não acredita
- a falta do dinheiro, que poderia ser gasto em coisas mais produtivas úteis (o que está bem claro agora, com essa crise)
- a falta de incentivo dos partidos em se manter fiel e colocar sua ideologia em prática, afinal, os recursos são garantidos
O fato é que esse sistema, ao invés de deixar o ambiente político mais “plural”, acaba gerando uma máquina de transferência de dinheiro para os donos de partidos. Partidos chegam a destinar até 57% dos seus recursos para pessoas físicas, sendo que apenas 9% do dinheiro destinado a pessoas físicas é pago aos responsáveis administrativos dos diretórios. Todo o resto vai para os verdadeiros "donos" e "acionistas" dos partidos, que ganham centenas de milhares de reais por ano sem ter que prestar contas para ninguém.
Não importa de que ângulo você olhe, não há nada que justifique a transferência de dinheiro de impostos para partidos e todos estaríamos melhor se acabássemos de vez com essa prática. O Partido Novo já dá o exemplo, e não usa o dinheiro desses fundos.
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