Desde a última semana, o Hospital Alberto Cavalcanti, na região Noroeste de Belo Horizonte, passou a funcionar como um centro oncológico de referência.
Mateus Simões | Vereador em Belo Horizonte (NOVO-MG)
O objetivo do governo do Estado e da Fhemig é garantir a prestação de serviços oncológicos aos usuários do SUS na região metropolitana. O procedimento segue uma tendência mundial de trabalhar com os chamados “hospitais de porta fechada”, com admissão por encaminhamento de um especialista e um atendimento mais preciso, ágil e tecnicamente qualificado.
O problema é que naquele hospital funcionava, a partir de médicos pagos pela prefeitura, um serviço de pronto atendimento improvisado, com instalações inadequadas para esse tipo de atendimento e uma estrutura envelhecida.
Há anos a prefeitura tem o compromisso de construir duas UPAs na região Noroeste, que continua sendo servida apenas pelo atendimento do Hospital Odilon Behrens, incapaz de absorver a demanda da região. O problema é que, em vez de construir pelo menos uma nova UPA, a PBH continua se escondendo em puxadinhos e no improviso.
Não é uma questão de falta de recursos, mas de prioridade. Até porque, há repasses federais para os serviços de pronto atendimento e, se não fossem suficientes, só o que Kalil está gastando a mais neste ano com publicidade seria suficiente para a construção das duas UPAs. Só no primeiro semestre, foram gastos R$ 35 milhões, contra pouco mais que isso em todo o ano de 2017, quando o prefeito ainda tinha um mínimo de dó do dinheiro do contribuinte e não estava em campanha pela reeleição.
Nesse jogo de empurra, em que o Estado trabalha para instalar um serviço oncológico de referência para atendimento pelo SUS, enquanto a prefeitura se recusa a instalar um serviço de pronto atendimento para atender a região Noroeste de BH, pode haver dúvida quanto à responsabilidade pela solução. Mas não há dúvida quanto à vítima do problema: é a população de BH, da região que não é assistida e das outras, que ficarão sobrecarregadas.
A última esperança está no avanço da PPP da saúde promovida na gestão passada. Pode ser que a herança de projetos atrasados seja capaz de oferecer algum alento à população, que continua a conviver com uma administração municipal que só existe na propaganda.
Há anos a prefeitura tem o compromisso de construir duas UPAs na região Noroeste, que continua sendo servida apenas pelo atendimento do Hospital Odilon Behrens, incapaz de absorver a demanda da região. O problema é que, em vez de construir pelo menos uma nova UPA, a PBH continua se escondendo em puxadinhos e no improviso.
Não é uma questão de falta de recursos, mas de prioridade. Até porque, há repasses federais para os serviços de pronto atendimento e, se não fossem suficientes, só o que Kalil está gastando a mais neste ano com publicidade seria suficiente para a construção das duas UPAs. Só no primeiro semestre, foram gastos R$ 35 milhões, contra pouco mais que isso em todo o ano de 2017, quando o prefeito ainda tinha um mínimo de dó do dinheiro do contribuinte e não estava em campanha pela reeleição.
Nesse jogo de empurra, em que o Estado trabalha para instalar um serviço oncológico de referência para atendimento pelo SUS, enquanto a prefeitura se recusa a instalar um serviço de pronto atendimento para atender a região Noroeste de BH, pode haver dúvida quanto à responsabilidade pela solução. Mas não há dúvida quanto à vítima do problema: é a população de BH, da região que não é assistida e das outras, que ficarão sobrecarregadas.
A última esperança está no avanço da PPP da saúde promovida na gestão passada. Pode ser que a herança de projetos atrasados seja capaz de oferecer algum alento à população, que continua a conviver com uma administração municipal que só existe na propaganda.
Polo Branca (Masculina) |
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