É importante dizer ao leitor que escrevo esse texto ainda no dia 25 e, portanto, faltam ainda três dias para as eleições. Apesar de saber que ele será publicado quando o resultado das eleições já for conhecido, afirmo sem medo de errar que o novo já ganhou!
Mateus Simões | Hoje em Dia
Não estou me referindo apenas a eleição de Romeu Zema, que espero esteja já confirmada no momento em que lerem essa coluna, mas ao novo momento político que viveremos no próximo ano.
2018 foi um ano politicamente turbulento, mas foi acima de tudo um ano de mensagens muito claras dos eleitores aos seus escolhidos: a internet e as redes sociais dominarão o contato entre cidadãos e políticos, a lógica dos conchavos e antigos grupos políticos não será capaz de eleger e manter no poder seus escolhidos, a baixaria e a mentira podem continuar ocupando os espaços da fofoca palaciana, mas não decidirão eleições.
A verdade é que o eleitor, ano a ano, se emancipa da política velha, dos coronéis e dos líderes sindicais, dos demagogos e dos compradores de votos, para se aproximar de um caminho seu, em que vota nas propostas com que se identifica ou contra aqueles em que não pretende ver no poder.
Ao descartar o projeto do PT, ainda no primeiro turno, mesmo com a máquina na mão, o mineiro mostrou que não quer insistir no fracasso de um projeto populista. Ao submeter o PSDB à humilhação de começar o segundo turno atrás do novato e permanecer assim, por todo o período de campanha, mesmo com as mentiras mais sórdidas e ridículas, o mineiro mostrou que não quer insistir nos seus erros.
O mineiro se emancipou da velha dominação tradicional e ousou apostar no novo. Não interessa se Zema ganhou as eleições no domingo, o recado continua sendo o mesmo, não há compromisso com os erros do passado e a adoecida política do café com leite azedo, com alternância entre PSDB e PT, não fará mais parte de nossa rotina.
Minas se levantou porque não somos a terra de Dilma nem de Aécio, somos o berço da Inconfidência.
De índole tranquila e sotaque forte, povo trabalhador e honrado, valente diante dos desafios e sereno com os adversários, Minas se levanta para lembrar ao Brasil que, por aqui, há quem acredita em trabalho e diálogo, em sacrifício e gestão.
Eu não nasci em Minas, mas vivi aqui toda a vida, aprendi a ter orgulho do meu jeito de falar e a me sentir lisonjeado quando me chamam de capiau, porque não há pecado algum em ser simples, ao contrário, o pecado está na soberba de acreditar que a política poderia continuar sendo feita como um negócio entre amigos em detrimento do interesse público. O basta foi dado, independentemente do resultado deste domingo, a política por aqui não será mais a mesma.
Os inconfidentes estão de volta!
A verdade é que o eleitor, ano a ano, se emancipa da política velha, dos coronéis e dos líderes sindicais, dos demagogos e dos compradores de votos, para se aproximar de um caminho seu, em que vota nas propostas com que se identifica ou contra aqueles em que não pretende ver no poder.
Ao descartar o projeto do PT, ainda no primeiro turno, mesmo com a máquina na mão, o mineiro mostrou que não quer insistir no fracasso de um projeto populista. Ao submeter o PSDB à humilhação de começar o segundo turno atrás do novato e permanecer assim, por todo o período de campanha, mesmo com as mentiras mais sórdidas e ridículas, o mineiro mostrou que não quer insistir nos seus erros.
O mineiro se emancipou da velha dominação tradicional e ousou apostar no novo. Não interessa se Zema ganhou as eleições no domingo, o recado continua sendo o mesmo, não há compromisso com os erros do passado e a adoecida política do café com leite azedo, com alternância entre PSDB e PT, não fará mais parte de nossa rotina.
Minas se levantou porque não somos a terra de Dilma nem de Aécio, somos o berço da Inconfidência.
De índole tranquila e sotaque forte, povo trabalhador e honrado, valente diante dos desafios e sereno com os adversários, Minas se levanta para lembrar ao Brasil que, por aqui, há quem acredita em trabalho e diálogo, em sacrifício e gestão.
Eu não nasci em Minas, mas vivi aqui toda a vida, aprendi a ter orgulho do meu jeito de falar e a me sentir lisonjeado quando me chamam de capiau, porque não há pecado algum em ser simples, ao contrário, o pecado está na soberba de acreditar que a política poderia continuar sendo feita como um negócio entre amigos em detrimento do interesse público. O basta foi dado, independentemente do resultado deste domingo, a política por aqui não será mais a mesma.
Os inconfidentes estão de volta!
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