Agência Minas
De três lagoas localizadas na fazenda da Penitenciária de Ribeirão das Neves I - José Maria Alkimin saíram mais de 50 quilos de peixes que vão direto para as mesas de famílias atendidas pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) do município. As tilápias e traíras cresceram, sem custo de criação, na unidade prisional. Quatro presos que atuam em atividades agrícolas da penitenciária fizeram a retirada dos peixes nesta semana.
De três lagoas localizadas na fazenda da Penitenciária de Ribeirão das Neves I - José Maria Alkimin saíram mais de 50 quilos de peixes que vão direto para as mesas de famílias atendidas pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) do município. As tilápias e traíras cresceram, sem custo de criação, na unidade prisional. Quatro presos que atuam em atividades agrícolas da penitenciária fizeram a retirada dos peixes nesta semana.
Tiago Ciccarini / Sejusp |
O diretor-geral da penitenciária, Marcelo Marshal Junior, destaca que a ação promove tanto a ocupação dos detentos quanto o trabalho social. “Neste momento de pandemia, isso é um pouco do que nós, da penitenciária, podemos fazer para ajudar quem está precisando. A Apae é uma instituição muito séria e comprometida, e nos sentimos gratos em poder contribuir de alguma forma”, afirma.
A presidente da Apae de Ribeirão das Neves, Maria José Carneiro, reforça a importância da parceria. "Para nós, que representamos essas famílias, essa ajuda é muito gratificante”, diz.
Projetos futuros
A Penitenciária de Ribeirão das Neves I é a maior e mais antiga do Estado em território, com mais de mil hectares. Ela ainda abriga, em seu terreno, a maior reserva de Mata Atlântica do município. A unidade foi construída nos formatos de uma colônia agrícola, onde os detentos podiam trabalhar em atividades de agricultura, agropecuária e piscicultura. A produção é encaminhada para bancos de alimentos e instituições beneficentes.
Um dos lotes da unidade prisional está sendo preparado para a instalação e o cultivo de uma nova horta. Segundo o diretor de Atendimento da penitenciária, Carlos Alexandre Gonçalves, ainda neste ano será possível fazer novas doações. “Queremos voltar a ter uma produção agrícola aqui, como foi no passado, para doar e ajudar instituições. Ficamos muito satisfeitos em poder disponibilizar esses alimentos para a Apae, que faz um trabalho importante aqui na cidade”, explica.
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