Projeto pretende aproximar a família do estudante das atividades escolares, entre outras medidas.
Partido NOVO
Curitiba poderá contar com um programa de combate ao abandono e à evasão escolar para amenizar os impactos que a pandemia tem causado na rede de ensino.
Protocolado neste mês, o Projeto de Lei 005.00214.2021, de autoria das vereadoras do NOVO Amália Tortato e Indiara Barbosa, propõe a implementação de políticas públicas, além de uma série de medidas e diretrizes visando a redução da evasão escolar no município.
“Com o retorno das aulas presenciais na rede pública de ensino de nossa capital, viveremos o duplo problema que o longo período de aulas remotas trará para a educação. Primeiro, a inegável queda no nível de aprendizagem. E segundo, a queda na renda das famílias que forçou muitos adolescentes a abandonarem a escola em busca de trabalho. Estes dois fatores impactarão fortemente os índices de evasão e abandono escolar na nossa cidade e no nosso país como um todo”, explica Amália Tortato.
Medidas e objetivos
Em sintonia com projetos apresentados por mandatários do Novo em outras cidades do Brasil, as vereadoras de Curitiba pretendem aproximar a família do estudante das atividades escolares, além de promover uma Busca Ativa Escolar para entender e solucionar os motivos que levam ao abandono.
Além de buscar o ensino de qualidade em tempo integral, a iniciativa também visa a equidade e a universalidade da oferta educacional aos estudantes das diversas regiões, considerando as necessidades específicas de cada grupo.
”Eu acredito que o Brasil só vai se tornar um país melhor quando nós valorizarmos de fato a educação. A evasão escolar é um grave problema que atinge muitos jovens, que acabam tendo o futuro e o aprendizado comprometidos. E isso também impacta no desenvolvimento do país. Educação é essencial e deve ser prioridade”, defendeu Indiara.
Números
Na justificativa do projeto, as autoras destacam uma pesquisa da Fundação Roberto Marinho. De acordo com o levantamento, quem conclui o Ensino Básico tem em média quatro anos a mais de vida do que quem abandonou os estudos.
“Possivelmente vamos observar, depois que a pandemia acabar, os números referentes à evasão escolar subirem drasticamente em nosso município e em nosso país. Eu tenho chamado isso de uma pandemia pós-pandemia, que será relacionada exclusivamente à educação. A educação é o caminho mais certeiro, mais rápido para ascensão social, para redução da pobreza e para combater tantos outros problemas que temos em nosso país”, analisa Amália Tortato.
Trâmite
Protocolado neste mês, o Projeto de Lei 005.00214.2021 vai passar por análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Se for aprovado, será discutido nas comissões temáticas da Câmara. Admitido por estes grupos de análises técnicas, estará pronto para votação em plenário. Não há prazo determinado para a tramitação completa e transformação em lei.
Informações: Vereadoras Amália Tortato e Indiara Barbosa
Partido NOVO
Curitiba poderá contar com um programa de combate ao abandono e à evasão escolar para amenizar os impactos que a pandemia tem causado na rede de ensino.
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Protocolado neste mês, o Projeto de Lei 005.00214.2021, de autoria das vereadoras do NOVO Amália Tortato e Indiara Barbosa, propõe a implementação de políticas públicas, além de uma série de medidas e diretrizes visando a redução da evasão escolar no município.
“Com o retorno das aulas presenciais na rede pública de ensino de nossa capital, viveremos o duplo problema que o longo período de aulas remotas trará para a educação. Primeiro, a inegável queda no nível de aprendizagem. E segundo, a queda na renda das famílias que forçou muitos adolescentes a abandonarem a escola em busca de trabalho. Estes dois fatores impactarão fortemente os índices de evasão e abandono escolar na nossa cidade e no nosso país como um todo”, explica Amália Tortato.
Medidas e objetivos
Em sintonia com projetos apresentados por mandatários do Novo em outras cidades do Brasil, as vereadoras de Curitiba pretendem aproximar a família do estudante das atividades escolares, além de promover uma Busca Ativa Escolar para entender e solucionar os motivos que levam ao abandono.
Além de buscar o ensino de qualidade em tempo integral, a iniciativa também visa a equidade e a universalidade da oferta educacional aos estudantes das diversas regiões, considerando as necessidades específicas de cada grupo.
”Eu acredito que o Brasil só vai se tornar um país melhor quando nós valorizarmos de fato a educação. A evasão escolar é um grave problema que atinge muitos jovens, que acabam tendo o futuro e o aprendizado comprometidos. E isso também impacta no desenvolvimento do país. Educação é essencial e deve ser prioridade”, defendeu Indiara.
Números
Na justificativa do projeto, as autoras destacam uma pesquisa da Fundação Roberto Marinho. De acordo com o levantamento, quem conclui o Ensino Básico tem em média quatro anos a mais de vida do que quem abandonou os estudos.
“Possivelmente vamos observar, depois que a pandemia acabar, os números referentes à evasão escolar subirem drasticamente em nosso município e em nosso país. Eu tenho chamado isso de uma pandemia pós-pandemia, que será relacionada exclusivamente à educação. A educação é o caminho mais certeiro, mais rápido para ascensão social, para redução da pobreza e para combater tantos outros problemas que temos em nosso país”, analisa Amália Tortato.
Trâmite
Protocolado neste mês, o Projeto de Lei 005.00214.2021 vai passar por análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Se for aprovado, será discutido nas comissões temáticas da Câmara. Admitido por estes grupos de análises técnicas, estará pronto para votação em plenário. Não há prazo determinado para a tramitação completa e transformação em lei.
Informações: Vereadoras Amália Tortato e Indiara Barbosa
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