Fabio Martins | Diário do Grande ABC
Homologado no processo interno para ser o pré-candidato do Novo ao governo de São Paulo, o deputado federal Vinicius Poit acredita ser possível tirar o favoritismo de seus adversários no pleito do ano que vem.
Homologado no processo interno para ser o pré-candidato do Novo ao governo de São Paulo, o deputado federal Vinicius Poit acredita ser possível tirar o favoritismo de seus adversários no pleito do ano que vem.
Poit, 35 anos, deve encarar nas urnas os ex-governadores Geraldo Alckmin (PSDB) e Márcio França (PSB), o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad (PT) e o atual vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB), além de um nome ligado ao presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) – o ministro Tarcisio de Freitas, da Infraestrutura, é o mais cotado.
“Como deputado, cidadão e, agora pré-candidato, tenho estudado e me aprofundado muito sobre o Estado e fica cada vez mais claro que precisamos de novas propostas, práticas e uma política que beneficie o cidadão na ponta”, citou. “No momento certo, os paulistas saberão escolher um nome que represente uma resposta a essa necessidade de renovação.”
O mote de novidade presente nos primeiros discursos de Poit como pré-candidato se justifica no extenso legado de governos tucanos à frente do Palácios dos Bandeirantes. A hegemonia teve início em 1995, com Mário Covas (morto em 2001). Alckmin comandou o Estado por quatro mandatos no período e, em sua última estadia, teve França como vice – o socialista dirigiu o governo entre abril de 2018 e dezembro daquele ano, depois que Alckmin renunciou para ser candidato a presidente três anos atrás. Rodrigo surge como candidato defendido pelo atual governador, João Doria (PSDB), potencial presidenciável no ano que vem.
“Acho difícil, é disputa que está bastante acirrada. Só que me coloco como nome diferente, opção aos nomes de sempre que estão lá. Opção que tem legado, que já fez coisa diferente na política e na vida privada com gestão. É possível”, discorreu o parlamentar.
Poit tem como missão desempenhar melhor papel na corrida paulista do que o Novo registrou em 2018. À ocasião, o partido apostou as fichas em Rogério Chequer, um dos líderes do movimento Vem Pra Rua, criado em meio aos protestos a favor do impeachment de Dilma Rousseff (PT). Foram 673.102 votos – 3,32% do total –, muito distante dos líderes Doria e França (31,7% e 21,5%, respectivamente). Ficou atrás de Major Costa e Silva (DC).
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