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sábado, 17 de julho de 2021

Abertura de empresas cresce 56,69% em Minas Gerais

O primeiro semestre de 2021, em Minas Gerais, mostrou-se mais favorável para a constituição de empresas. 

Por Michelle Valverde | Diário do Comércio

Os dados da Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg) apontam que, no período, a abertura de empresas foi maior que as extinções. Nos primeiros seis meses deste ano foram constituídas 37.287 empresas e extintas 20.780. A abertura de empresas registrou alta expressiva de 56,69%.

Segundo dados da Junta Comercial, nos primeiros seis meses deste ano foram constituídas 37.287 empresas e extintas 20.780 | Crédito: Charles Silva Duarte / Arquivo DC

Mesmo em um período em que a pandemia de Covid-19 ainda impacta a economia, o cenário está mais favorável que o vivenciado no ano anterior, com um início de recuperação econômica, um ambiente mais favorável para os negócios e aumento da vacinação.

Os dados da Jucemg mostram que o número de empresas abertas saiu de 23.796 para atuais 37.287 no primeiro semestre deste ano. Somente em junho, foram constituídas no Estado 6.573 empresas, um avanço de 54,4% frente a junho de 2020. Na comparação com maio, o resultado também foi positivo, com aumento de 8,75% na abertura.

“A gente vem percebendo, já há mais tempo, um número de constituições consistente. No primeiro semestre, as aberturas cresceram quase 57%, é um número muito grande e positivo. Isso é uma tendência que vem há mais de seis meses e deve continuar ao longo dos próximos meses”, disse o presidente da Jucemg, Bruno Falci.

Ainda segundo Falci, o crescimento na constituição de empresas mostra também que a economia mineira está mais consistente, que há um maior desenvolvimento econômico, o que também é visto com a previsão de crescimento do PIB.

Ao longo do primeiro semestre, o número de empreendimentos fechados também evoluiu, ainda que em um índice bem abaixo do crescimento visto nas aberturas. Ao todo, as extinções passaram de 20.470, entre janeiro e junho de 2020, para atuais 20.780, aumento de 1,5%. Em junho, frente a igual mês do ano anterior, a alta no fechamento das empresas ficou em 7,3% e em relação a maio, em 9%.

“Além da crise vivenciada, que prejudicou muitos negócios, isentamos a taxa de fechamento de empresas, o que estimula o empresário a regularizar a situação dos empreendimentos”, explicou Falci.

Para os próximos meses, as expectativas são favoráveis. Falci destaca que várias ações do governo estadual, como o programa Minas Livre para Crescer – que desburocratiza os processos de abertura de novos negócios -, aliadas ao controle das contas e dos gastos estaduais e à regularização do pagamento do funcionalismo público, que deixará de ser parcelado, são fatores positivos e que melhoram o ambiente de negócios.

“O Estado está bem gerido e em crescimento porque vem melhorando a gestão através do aumento da receita e do corte de despesas. Dessa forma, voltou a poder pagar os funcionários em dia. A melhor gestão colabora para o desenvolvimento e melhora o ambiente de negócios. Isso impacta diretamente nas empresas, que passam a vender mais e, com isso, pagam mais impostos e a arrecadação aumenta. O ambiente favorece a contratação e o aumento de renda da população, que passa a consumir mais”.

Outro ponto que tem contribuído para a maior abertura de empresas é o aumento da vacinação contra a Covid-19. “Com o controle da pandemia, queda nas internações e na gravidade dos casos, as pessoas têm mais segurança em sair de casa e consumir. Além disso, reduz o risco de novos fechamentos das atividades econômicas”, disse Falci.

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