Editorial Diário do Comércio
Nos vem a lembrança a promessa do governador a propósito do anúncio, pelo Banco Mundial, de estudos – o Doing Business Subnacional Brasil 2021- que aponta o Estado como segundo melhor ambiente para fazer negócios no País, perdendo apenas para São Paulo.
Nos vem a lembrança a promessa do governador a propósito do anúncio, pelo Banco Mundial, de estudos – o Doing Business Subnacional Brasil 2021- que aponta o Estado como segundo melhor ambiente para fazer negócios no País, perdendo apenas para São Paulo.
Para chegar a esta conclusão, técnicos do Bird consideraram fatores como tempo e facilidades para abertura de empresas; obtenção de alvará de construção; registro de propriedades, pagamento de impostos e execução de contratos. Interessante observar que, à falta de recursos, o governo estadual avançou no que era possível, essencialmente atacando a burocracia e com disposição real, como também prometeu o governador, para criar um ambiente menos hostil ao empreendedor, ao empresário.
Estratégia adequada, inteligente, que como se percebe rapidamente produziu resultados a comemorar. Tudo isso apenas para começar. Diante da boa nova, disse o secretário de Desenvolvimento, em declarações já publicadas neste jornal, “que a segunda colocação é um sinal de que evoluímos e nos impõe o desafio de atingirmos o primeiro lugar na próxima edição do levantamento do Bird”.
Esta é a disposição que pode realmente fazer diferença, ajudando o Estado, que este ano voltou também a ocupar a posição de segunda maior economia do País, superando o Rio de Janeiro, a retomar seu protagonismo em todas as frentes, inclusive a política, fazendo valer a avaliação de um grande empresário, que não é mineiro, fique claro, segundo o qual no Brasil nada acontece se não começar em Minas Gerais. Está na hora, para não dizer que passou da hora. E a referência do Banco Mundial é absolutamente que retome o protagonismo, no campo econômico, que marcou os anos 70 do século passado.
Eis o caminho a ser perseguido e nos parece claro que Minas Gerais reúne as melhores condições para fazê-lo, voltando sua atenção para as limitações de logística, de oferta de energia elétrica e derivados de petróleo, gargalos que nos afetam negativamente e, coincidência ou não, foi parte essencial da estratégia dos governadores Milton Campos e Juscelino Kubitschek para o início da virada que marcou a segunda metade do século passado.
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