Guilherme da Cunha (NOVO-MG) | Hoje em Dia
Simbolicamente, tudo que o brasileiro trabalhou e produziu até esse dia foi para pagar impostos, e somente a partir dela os frutos do trabalho e da produção poderão ficar no bolso dos trabalhadores e empreendedores. É triste notar que a cada ano essa data anda para frente no calendário, ilustrando o constante aumento do tamanho da mordida que o poder público dá no orçamento de cada família.
Mais triste ainda é sabermos que mesmo tirando tanto dinheiro dos cidadãos, os orçamentos do país e do Estado continuam no vermelho e uma parte está sendo empurrada para o futuro, na forma de dívida.
Tentar reduzir o tamanho da mordida na canetada só aumentará a parcela no futuro. O único caminho para deixar mais dinheiro no bolso do cidadão, é diminuir o tamanho do Estado. Cortar privilégios, combater desperdícios, enxugar a máquina, enxugar a máquina de novo e enxugar a máquina mais uma vez. Diminuir o tanto de coisas que queremos que “o governo dê”, sabendo que tudo que vem “de graça” foi pago com o dinheiro dos impostos tirados antes do bolso dos cidadãos. E que além de pagar pela própria coisa, ainda pagou pelo burocrata que cuidará dela. Muitas vezes, um burocrata com indicação política.
Em Minas, o governo Zema busca enxugar a máquina desde o primeiro dia, com uma reforma administrativa que cortou quase pela metade o número de secretarias, com a redução de quase 50 mil cargos e com a Reforma da Previdência. Mas o buraco em que o Estado estava era tão fundo que as contas seguem no vermelho. O estrago do inchaço do governo ao longo de muitos anos foi grande demais e as regras que impedem o governador de fazer cortes mais profundos e ainda obrigam a despesa a crescer ano após ano seguem existindo e são dificílimas mudar na Assembleia. O lobby de quem se beneficia delas é forte demais e a população que paga a conta.
Que o Dia da Liberdade de Impostos sirva, então, não apenas como uma oportunidade de colocar gasolina mais barata no tanque (bancada pelos donos de postos, que tem que pagar os impostos neste dia, mas operam no prejuízo para chamar atenção para o problema), mas principalmente como o início de uma conscientização da população: que se quiserem mais dinheiro no próprio bolso, ao invés de nas mãos de políticos e burocratas, é preciso escolher representantes comprometidos com o enxugamento do estado e com as reformas, e não apenas em “lutar por mais verbas para a região”. Verbas que não caem do céu. Elas saem antes do seu bolso.
Tentar reduzir o tamanho da mordida na canetada só aumentará a parcela no futuro. O único caminho para deixar mais dinheiro no bolso do cidadão, é diminuir o tamanho do Estado. Cortar privilégios, combater desperdícios, enxugar a máquina, enxugar a máquina de novo e enxugar a máquina mais uma vez. Diminuir o tanto de coisas que queremos que “o governo dê”, sabendo que tudo que vem “de graça” foi pago com o dinheiro dos impostos tirados antes do bolso dos cidadãos. E que além de pagar pela própria coisa, ainda pagou pelo burocrata que cuidará dela. Muitas vezes, um burocrata com indicação política.
Em Minas, o governo Zema busca enxugar a máquina desde o primeiro dia, com uma reforma administrativa que cortou quase pela metade o número de secretarias, com a redução de quase 50 mil cargos e com a Reforma da Previdência. Mas o buraco em que o Estado estava era tão fundo que as contas seguem no vermelho. O estrago do inchaço do governo ao longo de muitos anos foi grande demais e as regras que impedem o governador de fazer cortes mais profundos e ainda obrigam a despesa a crescer ano após ano seguem existindo e são dificílimas mudar na Assembleia. O lobby de quem se beneficia delas é forte demais e a população que paga a conta.
Que o Dia da Liberdade de Impostos sirva, então, não apenas como uma oportunidade de colocar gasolina mais barata no tanque (bancada pelos donos de postos, que tem que pagar os impostos neste dia, mas operam no prejuízo para chamar atenção para o problema), mas principalmente como o início de uma conscientização da população: que se quiserem mais dinheiro no próprio bolso, ao invés de nas mãos de políticos e burocratas, é preciso escolher representantes comprometidos com o enxugamento do estado e com as reformas, e não apenas em “lutar por mais verbas para a região”. Verbas que não caem do céu. Elas saem antes do seu bolso.
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