NOVO na Câmara
A proposta estabelece regras gerais a serem seguidas por todos os órgãos licenciadores, como prazos de vigência, tipos de licenças e empreendimentos dispensados de obtê-la. A bancada no NOVO foi favorável à proposta por entender que o projeto traz um regramento de forma direta e simples de licenciamento promovendo equilíbrio entre o desenvolvimento de atividades econômicas e a preservação ambiental. Os destaques serão apreciados amanhã.
Para a bancada do NOVO o texto dá mais segurança jurídica, agilidade e busca evitar sobreposições de competências, bem como tornar o processo de licenciamento mais transparente e menos burocrático e restritivo.
Ao contrário de que críticos à matérias apontaram, o projeto não anula a legislação ambiental vigente. “Ficam mantidas, por exemplo, as obrigações do Código Florestal, do uso de recursos hídricos e naturais, emissões de gases poluentes e estufa, etc.”, explicou o deputado federal Paulo Ganime (NOVO-RJ). Ele ponderou, ainda, que um meio ambiente ecologicamente balanceado depende do equilíbrio com aspectos econômicos e sociais. “Sustentabilidade não é só garantir o pilar ambiental”, pontuou.
Ganime avaliou que a medita trará mais segurança jurídica e melhor preservação do meio ambiente. “A situação não é sustentável no duplo sentido da palavra: não é mais suficiente para a necessidade do Brasil, e as regras não são condizentes com a realidade brasileira, são muito mais rígidas do que é necessário para garantir a preservação ambiental”, explicou.
O vice-líder do NOVO na Câmara, Alexis Fonteyne (SP) destacou que o licenciamento ambiental é um processo excessivamente moroso, que atrapalha e gera prejuízos. Segundo ele, é preciso destravar as normas. “Nós não estamos conseguindo proteger a natureza e garantir o desenvolvimento sustentável. Precisamos tornar o processo de licenciamento mais transparente e menos burocrático, o que restringe o empreendedorismo”, afirma. Ele afirmou que, da forma como é feito hoje, o licenciamento ambiental promove o desemprego e restrição excessiva à atividade produtiva, antes mesmo de começar a produzir.
Fonteyne salientou que a presença da atividade produtiva legal complementa o papel do Estado, trazendo mais proteção ao meio ambiente e fiscalização, coibindo atividades ilegais e criminosas.
POLO AZUL (MASCULINA) |
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