Agência Minas
O Governo de Minas orientou os municípios que já realizaram a vacinação dos grupos de pessoas com comorbidades – e que ainda possuem doses direcionas a este público sobrando em estoque – que avancem na imunização de outros grupos prioritários, como professores e trabalhadores da Educação, trabalhadores portuários e de aeroportos, população em situação de rua, entre outros, seguindo a ordem e os critérios do Plano Nacional de Imunização (PNI). A orientação foi publicada nesta sexta-feira (28/5) no Diário Oficial do Estado.
“Para dar legitimidade a esta expansão da vacinação, foi feito um memorando circular orientando que os municípios que já vacinaram os grupos de comorbidades e sobraram doses em seu estoque, que avancem no processo seguindo a ordem do PNI. Com isso, nós vamos evitar que as doses de vacinas fiquem paradas e, consequentemente, acelerar o processo de imunização ampliando o grupo vacinal”, afirmou o secretário.
Grupos
De acordo com a publicação, os municípios que já atenderam os grupos acima e ainda possuem disponibilidade de doses poderão ampliar para os próximos grupos de prioridade, como pessoas com deficiência permanente (18 a 59 anos) sem cadastro no BPC; pessoas em situação de rua (18 a 59 anos); funcionários do Sistema de Privação de Liberdade, desde que realizado na unidade de saúde; completar 100% das Forças de Segurança, salvamento e armadas; e trabalhadores da educação do ensino infantil (creche, pré-escolas), seguindo as faixas de idade de 55 a 59 anos, 50 a 54 anos, 45 a 49 anos, 40 a 44 anos.
Comportamento da população
Durante a entrevista à imprensa, o secretário de Saúde ainda alertou sobre a importância de a população mineira continuar tomando todas as medidas de higiene, distanciamento social e uso de máscaras como prevenção a uma possível terceira onda da doença. Essa conscientização, segundo ele, é a principal aliada ao trabalho realizado pelo estado de preparação e adequação do sistema de saúde.
“O comportamento da população é capaz de barrar qualquer nova cepa do vírus. Temos que lembrar que ele circula no contato interpessoal ou por estarmos juntos em algum ambiente sem usar máscara, sem higienizar a mão. Por isso a insistência nas medidas de prevenção. A terceira onda tem muito a ver com o comportamento da população. Esta nova cepa indiana tem um potencial de circulação no país e, associado à população perdendo o comportamento de distanciamento social, é muito perigosa ", explicou o médico Fábio Baccheretti.
Nenhum comentário:
Postar um comentário