Contas de luz da Cemig não terão reajuste pelo segundo ano consecutivo (VIDEO) - NOVO Rio das Ostras (RJ)

Breaking News

Post Top Ad

Responsive Ads Here

Post Top Ad

Responsive Ads Here

terça-feira, 25 de maio de 2021

Contas de luz da Cemig não terão reajuste pelo segundo ano consecutivo (VIDEO)

Uma boa notícia para os mineiros: a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta terça-feira (25), que os clientes residenciais da Cemig não terão reajuste nas contas de energia elétrica em 2021, a exemplo do que aconteceu no ano passado.

Diário do Comércio


A medida, que irá amenizar os impactos da pandemia na vida da população do estado, foi possível porque a Aneel acatou pedido feito pela companhia em 20 de maio para devolver cerca de R$ 1,5 bilhão para os clientes de sua área de concessão.

O anúncio foi feito presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi Filho, juntamente com o Governador Romeu Zema, em um vídeo postado nas redes sociais.

O presidente da Cemig comemorou a devolução dos recursos cobrados a mais para os consumidores dentro dos parâmetros legais.

“É um prazer poder anunciar reajuste zero pelo segundo ano seguido. É a contribuição da Cemig para os mineiros neste momento de pandemia em razão da diligência da empresa em procurar proteção judicial contra a dupla incidência de impostos”, afirmou.

O executivo destacou as ações que a companhia vem adotando para proteger o consumidor diante da crise sanitária. “Lembro a todos também que estamos parcelando os débitos dos consumidores residenciais e comerciais, e com condições ainda mais especiais para aqueles clientes da tarifa social. Para quase 1 milhão de clientes, estamos oferecendo até 65% de desconto nessa fatura”, reforçou o presidente da companhia.

O Governador Romeu Zema também falou da importância do anúncio para os consumidores mineiros. “É uma ajuda que o Governo de minas e a empresa dão aos mineiros neste momento de pandemia, mostrando que estamos fazendo de tudo para amenizar o sofrimento daqueles que mais precisam”, afirmou o governador.

Devolução

Assim como no ano passado, a Cemig submeteu à Aneel proposta de antecipação da devolução para os consumidores da área de concessão da Cemig D. O valor se refere a parte dos recursos levantados judicialmente em função do trânsito em julgado da ação que questionou a inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS-Pasep/COFINS das faturas de energia. Em 2020, os clientes residenciais – atendidos em baixa tensão – tiveram uma redução média de 1,68% nas tarifas de energia, quando foram devolvidos R$ 714,4 milhões aos mineiros.

Dessa forma, se não fosse a devolução dos recursos aos clientes, o reajuste tarifário para os mineiros deveria seguir o de outras distribuidoras do país, que superaram a casa dos dois dígitos em 2021. O reajuste médio, que considera todas as classes de consumo, é de 1,28%, que é bem menor do que o das outras distribuidoras em 2021.

Tarifas e uso consciente de energia

De acordo com o gerente de tarifas da Cemig, Giordano de Pinho Matos, mesmo com a boa notícia, os clientes da companhia precisam utilizar a energia de maneira consciente e evitar o desperdício, uma vez que os reservatórios brasileiros continuam com níveis bem abaixo do normal para esta época do ano.

“Apesar do reajuste da Cemig ter sido menor do que a média das outras distribuidoras e de não haver reajuste para os clientes residenciais, precisamos ter sempre em mente que a economia mais expressiva ocorre quando consumimos a energia de modo consciente, sem desperdícios. Bons hábitos na utilização da energia, obtidos sem muito esforço, geram redução imediata no valor das contas”, esclareceu.

Giordano de Pinho Matos destaca ainda que a Cemig Distribuição é a empresa do Grupo Cemig que atende diretamente a cerca de 8,7 milhões de clientes, e que o processo de reajuste trata apenas da empresa de distribuição, e, portanto, não engloba as usinas, linhas e subestações de transmissão ou outras atividades do Grupo Cemig.

Importante destacar que do valor cobrado na tarifa, apenas 21,9% ficam na Cemig Distribuição e se destinam a remunerar o investimento, cobrir a depreciação dos ativos e outros custos da empresa. Os demais 78,1% são utilizados para cobrir encargos setoriais (13,8%), tributos pagos aos Governos Federal e Estadual (28,2%), energia comprada (27,7%) e encargos de transmissão (8,4%).

“Quando a conta chega ao consumidor, ele paga pela compra da energia (custos de geração), pelo transporte (custos de transmissão) e pela entrega (custos de distribuição), além de encargos setoriais e tributos”, explicou.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Post Top Ad

Responsive Ads Here