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sábado, 15 de maio de 2021

Como elevar o potencial da Zona Sul do Rio de Janeiro e Grande Tijuca?

A Área de Planejamento 2, que abrange a Zona Sul e a Grande Tijuca, é constituída por 6 regiões administrativas e 25 bairros - características diferentes, mas que de forma geral comportam similaridades e desafios que dão sentido à sua reunião para pensar no planejamento urbano.

Pedro Duarte (NOVO-RJ) | Vereador no Rio de Janeiro

Concentrando apenas 16% da população do Rio, a AP2 é considerada a região mais bem servida da cidade em termos de infraestrutura urbana, arborização e espaços públicos e de lazer, tendo também uma boa estrutura de transporte público. Enfrenta, por outro lado, desafios em relação à proliferação do comércio informal e à expansão das favelas, com falta de investimentos em regularização fundiária, iluminação, saneamento e coleta de lixo nessas regiões, que muitas vezes também avançam sobre áreas de preservação ambiental.

Em termos de ocupação urbana, a Zona Sul é considerada uma região consolidada, que já alcançou a maior parte do potencial construtivo permitido pela legislação. Ainda assim, apresenta potencial de renovação em alguns bairros, com possibilidades de verticalização para atingir uma média das alturas observadas em cada quadra. Existem, também, diversos terrenos remanescentes da construção da Linha 1 do metrô, que são edificáveis, mas permanecem vazios ou subutilizados, muitos deles ocupados por funções relativas ao governo do Estado.

Já a Grande Tijuca ainda não apresenta densidades construtivas tão elevadas e é considerada uma área com grande potencial de acolher mais moradias, por possuir localização privilegiada, farta oferta de comércio, serviços e transporte. 

Ainda que relativamente saturada, a AP 2 exerce atratividade do mercado imobiliário, podendo contribuir na geração de recursos para o Município através da aplicação de instrumentos onerosos - por exemplo, o pagamento de tributos em troca da permissão de verticalizar mais um determinado terreno.

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