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Vereadora Mari Pimentel propõe testagem em massa para retomada das aulas em Porto Alegre

Associação de Mães e Pais pela Democracia e Grupo Direito ao Ensino Não Presencial Durante a Pandemia entende que medidas são insuficientes

Por Samantha Klein | Rádio Guaíba

Alvo de polêmica em termos de restrição de atividades durante a pandemia, a retomada das aulas presenciais é alvo de discussão entre entidades e o Judiciário. Enquanto a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) busca reverter, no STF, uma decisão estadual que mantém suspensas as aulas presenciais, em todo o Rio Grande do Sul, a vereadora de Porto Alegre Mari Pimentel (Novo) busca uma alternativa no âmbito local.

Vereadora em Porto Alegre Mari Pimentel (NOVO-RS) em reunião com o Prefeito de Porto Alegre

A parlamentar se reuniu, nesta quarta, com o prefeito Sebastião Melo para entregar uma série de medidas que, segundo ela, vão colaborar para o retorno seguro. Entre as sugestões está a testagem em massa de alunos, professores e funcionários de escola. “Escrevi um documento com cinco itens que já podem ser providenciados. Eles acabam por trazer também segurança para a rede privada ao buscar um canal direto com a Secretaria Municipal da Educação para entender a evolução de casos”, sustenta.

As propostas são um projeto de indicação ao Executivo. De acordo com Pimentel, o custo pode ser compensado com a própria retomada do ensino presencial. Segundo a vereadora, os porto-alegrenses seguem pagando em impostos pelas aulas remotas online, que não atingem o objetivo desejado.

Outra sugestão é o estabelecimento de um serviço de monitoria terceirizada no ambiente escolar. “As escolas não possuem nenhum tipo de controle e orientação para a recepção dos pais e alunos”, salienta a parlamentar. Esses monitores também podem ser agentes no controle dos protocolos sanitários e medição da temperatura corporal, sugere a vereadora. Outra medida recomendada é a priorização de vacinação contra a gripe para crianças e professores. Essa medida, no entanto, já está em andamento para o público infantil, considerando que é diretriz da campanha nacional de imunização contra o H1N1, que começou na segunda-feira.

Em relação às propostas, o Grupo Direito ao Ensino Não Presencial Durante a Pandemia ressalta que o momento ainda não é propício para a retomada em razão da lotação das UTIs, da falta de medicamentos e de vacinas para a maior parte da população. “Sabemos que o ensino presencial é fundamental para o bom desenvolvimento de crianças e adolescentes, mas para que isso ocorra precisamos estar vivos, professores, funcionários de escolas, alunos, familiares, comunidade escolar no geral e a sociedade”, cita nota da advogada Cassiana Lipp, membro da associação.

Já a Associação de Mães e Pais pela Democracia, autora da ação que suspendeu a calendário estadual de retomada presencial para as séries iniciais, entende que as medidas são insuficientes. “As medidas apresentadas são importantes, mas não são as mais adequadas para a garantia do direito à educação e ao retorno efetivo das aulas presenciais”, ressalta a presidente do movimento, Aline Kerber.

Ela complementa serem fundamentais medidas como “vacinação para professores e funcionários, sobretudo para aqueles entre 40 e 60 anos de idade”. Aline também defende que as escolas municipais tenham as salas de aula reformadas, já que em muitas não há janelas e sim basculantes, o que impossibilita a circulação de ar. As máscaras a serem fornecidas devem ser a N-95 em número suficiente para toda a comunidade escolar, inclusive mães e pais que circularão para levar filhos na escola. Assim como o transporte escolar precisa ter protocolos mais rígidos e transporte público com mais frota para evitar as lotações como temos visto”, completa a presidente da Associação.

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