Por Juliana Siqueira | Diário do Comércio
As boas expectativas estão alicerçadas em todo o potencial de crescimento da energia solar não só em Minas Gerais, como em todo o Brasil. Vice-presidente da Central Sicredi Sul/Sudeste, Márcio Port salienta que o setor ainda é pouco explorado no País, o que mostra que ainda há muito espaço para se expandir. “A energia solar representa somente 1,7% da nossa matriz energética. Tem muito espaço para crescer”, destaca ele.
Os financiamentos do Sicredi para geração fotovoltaica estão em expansão em MG | Crédito: Arquivo DC |
Nesse cenário, somente no ano passado, foram financiados 652 equipamentos do setor nas então 39 cidades contempladas pela atuação do Sicredi em Minas Gerais. O número é bem maior do que o verificado em 2019 (113).
A instituição financeira cooperativa, que atualmente conta com 44 agências no Estado, espera chegar a 83 até o fim deste ano. Além disso, deverá aumentar a sua área de abrangência para aproximadamente 70 municípios.
Terreno fértil
Embora, conforme destaca Port, a energia solar não tenha uma grande representatividade na matriz energética brasileira, essa situação tende a mudar ao longo do tempo. A procura por financiamentos por parte do setor tem sido muito boa, de acordo com ele.
Um dos fatores que contam a favor de Minas Gerais e do Brasil, diz, é a própria irradiação solar, mais propícia inclusive do que a de alguns países europeus em que o setor é mais avançado.
Diante desse quadro, aliás, o Estado tem tido posição de destaque. De acordo com os dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Minas Gerais é o primeiro no ranking de geração solar distribuída, responsável por 19,6% do parque brasileiro.
Outro fator que influencia a expansão da área e consequentemente os financiamentos relacionados ao segmento de energia solar, afirma o vice-presidente da Central Sicredi Sul/Sudeste, é o período de retorno do investimento, que é de algo em torno de cinco anos. “Já a vida útil dos equipamentos é de cerca de 25 anos”, ressalta.
Além disso, em uma época em que a preocupação com o meio ambiente também tem sido algo constante e propagado, a energia solar adquire mais forças por conta das questões sustentáveis, segundo Port.
“Tem sido percebida uma preocupação maior em relação a isso atualmente. As pessoas têm se preocupado com a escassez de água.”, diz ele. “Além disso, com as pessoas passando mais tempo em casa por conta da pandemia da Covid-19, também tem havido uma preocupação maior em estruturar mais as casas”, afirma o vice-presidente da Central Sicredi Sul/Sudeste.
Um dos fatores que contam a favor de Minas Gerais e do Brasil, diz, é a própria irradiação solar, mais propícia inclusive do que a de alguns países europeus em que o setor é mais avançado.
Diante desse quadro, aliás, o Estado tem tido posição de destaque. De acordo com os dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Minas Gerais é o primeiro no ranking de geração solar distribuída, responsável por 19,6% do parque brasileiro.
Outro fator que influencia a expansão da área e consequentemente os financiamentos relacionados ao segmento de energia solar, afirma o vice-presidente da Central Sicredi Sul/Sudeste, é o período de retorno do investimento, que é de algo em torno de cinco anos. “Já a vida útil dos equipamentos é de cerca de 25 anos”, ressalta.
Além disso, em uma época em que a preocupação com o meio ambiente também tem sido algo constante e propagado, a energia solar adquire mais forças por conta das questões sustentáveis, segundo Port.
“Tem sido percebida uma preocupação maior em relação a isso atualmente. As pessoas têm se preocupado com a escassez de água.”, diz ele. “Além disso, com as pessoas passando mais tempo em casa por conta da pandemia da Covid-19, também tem havido uma preocupação maior em estruturar mais as casas”, afirma o vice-presidente da Central Sicredi Sul/Sudeste.
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