Por Mara Bianchetti | Diário do Comércio
De acordo com o CEO da empresa, Epifânio Parreiras Júnior, o ponto foi escolhido devido ao público alvo da empresa, como vendedores ambulantes, bares, restaurantes, hotéis, transformadores, entre outros, além do alto fluxo de consumidores finais que transitam pela região e compram diariamente na loja.
Paulo Cunha / Outra Visão |
“Nosso planejamento estratégico prevê a abertura de uma loja por ano. Apesar do momento conturbado e da crise econômica que assola o Brasil neste momento, já estávamos em processo de implementação da unidade e optamos por dar prosseguimento, confiando no avanço da vacinação e da recuperação do mercado. Acabamos de entregar o novo ponto, gerando 50 postos de trabalho diretos e outros 50 indiretos”, destaca.
Essa é a sexta loja física da rede, que já conta com outras unidades espalhadas na capital mineira e na região metropolitana, sendo elas em Centro e Venda Nova (Belo Horizonte), Santa Luzia e Lagoa Santa. Ao todo são gerados 600 empregos.
Apesar disso, Parreiras Júnior admite que o cenário é bastante complexo e 2021 já se mostra até mais desafiador do que foi 2020 – ano marcado pelo início da pandemia de Covid-19. Segundo ele, apesar de o Decisão Atacarejo ser do ramo de alimentos, por atuar no segmento de atacado e varejo, a carteira é formada em grande parte por cantinas de escolas, bares, hotéis e restaurantes – atividades que têm sofrido bastante com as restrições de funcionamento como forma de conter o avanço da doença.
“No ano passado ainda tivemos auxílio emergencial e demais programas do governo que permitiram que as pessoas continuassem consumindo, inclusive em busca de compras maiores em vistas de obter descontos, uma vez que oferecemos o formato ‘leve mais e pague menos’. A ajuda do governo foi suspensa no fim do ano passado e agora voltou de forma mais lenta e em menor quantidade”, justifica.
Assim, a empresa encerrou o ano passado com crescimento. Embora não revele os números, o executivo conta que essa é uma vantagem de ser uma empresa multicanal. “Perdemos vendas em um canal (físico), mas ganhamos em outro (digital)”.
Prova disso, conforme ele, é que num primeiro momento as vendas no e-commerce triplicaram e, desde então, crescem dois dígitos mensalmente. “Já vínhamos desenvolvendo o digital há algum tempo. O e-commerce (Decisão Entrega) foi lançado em 2014, e em 2019 investimos em uma nova plataforma e desenvolvimento do aplicativo. Com a chegada da pandemia a empresa estava preparada para o aumento da demanda e conseguiu equilibrar os negócios em um momento tão desafiador”, conclui.
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