Por Sandra Carvalho | Diário do Comércio
A categoria também cobra do governo de Minas e do governo federal um pacote de auxílio, incluindo linhas de crédito mais acessíveis e a postergação do pagamento de impostos.
Crédito: Alisson J. Silva/Arquivo DC |
“Em nenhum momento, fomos consultados pelo Comitê Covid do governo do Estado. Ao suspender as atividades não essenciais, o consumo cai e nosso faturamento também, por mais que sejamos essenciais. E não há nenhuma medida para nos auxiliar. Por isso, estamos em estado de greve”, disse o presidente do Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais Sinditanque-MG, Irani Gomes.
Governo discute ajuda
Em nota, o governo do Estado informou que alternativas econômico-financeiras de ajuda à categoria estão sendo discutidas por representantes das secretarias de Governo (Segov), Planejamento e Gestão (Seplag) e Fazenda (SEF). O governo descartou, por hora, redução no Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS), uma reivindicação da categoria feita no início do mês, que incidiria no preço do combustível.
Segundo o Estado, ainda não foi possível identificar uma compensação de receita para reduzir o imposto, como exige a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Carlos Guimarães, presidente do Minaspetro, entende o movimento dos caminhoneiros, mas não apoia a greve no momento.
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