Denise Caputo | Capital do Entorno
“Precisamos criar políticas públicas eficazes de proteção à mulher, e somente com dados claros de incidência poderemos alcançar esse objetivo”, argumenta a procuradora da Mulher da CLDF, deputada Júlia Lucy (Novo).
A procuradora da Mulher da CLDF, deputada Júlia Lucy, destaca a importância da pesquisa para a elaboração de políticas públicas eficazes de proteção à mulher Foto: Carlos Gandra/CLDF |
A pesquisa envolve o preenchimento de um questionário com poucas perguntas, como os tipos de violência vividos (física, psicológica, sexual etc.); se houve notificação policial; a existência de medida protetiva de urgência, e a ocorrência de ameaças ou novas agressões após o deferimento da medida protetiva.
“As medidas protetivas de urgência são providências garantidas por lei às vitimas de violência doméstica, com a finalidade de garantir a sua proteção e a de sua família”, explica Júlia Lucy. São exemplos de medidas protetivas: a proibição de contato (por telefone, pessoalmente, por e-mail etc.) e a proibição de aproximação, de frequentar a casa ou o trabalho da vítima.
“Se as mulheres que têm essas medidas deferidas estão sofrendo novas agressões e sendo mortas, a eficácia da medida precisa ser revista e alterada, em defesa da vida dessas mulheres”, alerta a distrital.
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