Pular para o conteúdo principal

Edney Duarte Jr: candidato a prefeito de Jundiaí quer reduzir em 50% os cargos comissionados

Edney Duarte Jr. tem 42 anos, é advogado e empreendedor. O partido Novo não fará coligações

Por Mauro Utida | Tribuna de Jundiaí

O Tribuna de Jundiaí faz uma sabatina com os 13 candidatos a prefeito de Jundiaí. Todos foram entrevistados e perguntados sobre 7 questões idênticas. Eles responderam as perguntas em prazo determinado, portanto, antes que um possa ver qual a resposta do outro. O Tribuna vai divulgar as respostas da sabatina em ordem alfabética. O terceiro sabatinado é o candidato do NOVO, Edney Duarte Jr.


Tribuna de Jundiaí: Destaque 5 qualidades da sua biografia que o (a) credencia para assumir o cargo mais importante da cidade:

Edney Duarte Jr.:
Sou advogado, formado pela Universidade de São Paulo (Largo São Francisco). Como profissional formado em Direito, tenho conhecimento sobre todo sistema constitucional, administrativo e legal, entendendo como ele funciona. Acredito que isso seja um ponto positivo para gerir uma Prefeitura. Sou pós-graduado (MBA) em Auditoria, Controladoria e Tributos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e tenho extensão em
Empreendedorismo pela Babson College, MA, EUA.

Uma Prefeitura precisa de uma gestão empreendedora para alcançar com eficiência a melhoria e a simplificação da entrega dos serviços públicos. E minha vasta experiência como empreendedor irá contribuir com isso. Também participo ativamente do partido NOVO desde 2015, buscando engajar a sociedade na discussão e solução dos problemas da população. Além disso, sou formado pela RenovaBR e comprometido com as medidas da ONG Unidos Contra a Corrupção.

Tribuna de Jundiaí: Se eleito (a) qual vai ser sua primeira atitude como prefeito (a) de Jundiaí?

Edney:
O Partido NOVO tem como principal objetivo melhorar de forma duradoura a qualidade de vida do maior número de pessoas o mais rápido possível. Como representante do partido, terei como prioridade melhorar a Educação e a Saúde da cidade. Não é possível que uma pessoa demore quatro meses para realizar um exame médico. Não é possível que uma mãe não consiga uma vaga em uma creche municipal.

Tribuna de Jundiaí: Qual o principal problema que precisa ser solucionado como prioridade na próxima gestão? Como pretender resolver?

Edney:
Além de zerar o déficit de vagas nas creches públicas, além de reduzir o tempo de espera por uma consulta ou exame, vou zelar pelo dinheiro da cidade e cortar, pelo menos, 50% dos cargos comissionados da prefeitura, valorizando os profissionais concursados que desempenharem com sucesso suas atividades. São tantos problemas a serem solucionados que não posso deixar de falar que uma obra parada, também significa falta de cuidado com o dinheiro público. Por isso, pretendo resolver esse problema concluindo as obras das UBSs da Vila Progresso, Vila Hortolândia e Ponte São João, promovendo mais saúde aos cidadãos de Jundiaí.

Tribuna de Jundiaí: Assumir o comando da cidade pós-pandemia é um desafio. Como a Covid-19 vai afetar os investimentos a partir de 2021 e como superar a crise pós-coronavírus?

Edney:
Reconheço que será um desafio, porém os cidadãos de Jundiaí merecem uma gestão empreendedora e que não seja irresponsável com os recursos públicos. Eu sou a favor da simplificação da carga tributária municipal
para que ela seja mais eficiente e facilite a vida dos cidadãos que querem trabalhar e empreender, principalmente nesse momento tão delicado em que estamos vivendo. Portanto, um dos meus objetivos é promover a revisão da legislação tributária para simplificá-la ao máximo. Além de reduzir a carga tributária municipal, acabando com as taxas de licença para todas as empresas e com a substituição tributária. Eu enxergo em Jundiaí um grande potencial de crescimento industrial, que pode contribuir para a geração de postos de trabalhos para nossos cidadãos. O que precisamos é de uma política que preze pelo desenvolvimento da cidade e é isso que vou fazer. Vou definir matrizes econômicas que foquem na criação e no crescimento do emprego, estimular o desenvolvimento do polo tecnológico de Jundiaí e fomentar a pequena indústria, facilitando e aproximando o empreendedor de linhas de crédito e de novas tecnologias, além de fomentar o comércio e o turismo do município.

Tribuna de Jundiaí: Destaque brevemente 5 propostas concretas, como e com que prazo pretende realizá-las:

Edney:
 
 Concluir as obras das UBSs da Vila Progresso, Vila Hortolândia e Ponte São João;
2 – Zerar o déficit de vagas de creches;
3 – Ampliar a área de monitoramento inteligente (inclusive nas periferias);
4 – Entregar um tablet para cada aluno das escolas municipais a partir do 1º ano do ensino fundamental;
5 – Reduzir 50% dos cargos comissionados da Prefeitura.

Os três primeiros itens levam tempo e planejamento financeiro, por isso os farei durante os quatro anos de mandato; a entrega do tablet será no meu primeiro ano de minha gestão; e a redução dos cargos comissionados
acontecerá no meu primeiro mês à frente da Prefeitura.

Tribuna de Jundiaí: Quais diferenciais do seu programa de governo em relação aos demais concorrentes?

Edney:
A diferença do Partido NOVO para os outros partidos já começa durante a campanha eleitoral, pois não utilizamos dinheiro público nas nossas campanhas. Além disso, todos os meus secretários serão técnicos, passarão por um processo seletivo para estarem à frente de suas secretarias. Veja que o NOVO aqui em Jundiaí não fez coligação, ou seja, não teremos que oferecer secretarias para nenhum partido.

Tribuna de Jundiaí: Se pudesse olhar no olho de cada eleitor jundiaiense neste momento, o que diria?

Edney:
Primeiro quero me solidarizar com todas as famílias que perderam entes queridos para o Coronavírus. Jundiaí é uma cidade pujante e que poderia ser referência em diversas áreas em nosso Estado, inclusive na área de pesquisa e tecnologia. Estamos há 30 anos com o mesmo grupo político na cidade. Chegou a hora de Jundiaí renovar, para que sejamos referência em saúde, educação e segurança e, para que nossa gestão seja sinônimo de uma gestão empreendedora, que contribua para gerar oportunidades dignas para todos que aqui vivem.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Bancada do NOVO na ALERJ defende reforma tributária do estado

Com apenas 2 deputados estaduais, Chico Bulhões e Alexandre Feitas, o NOVO defende que o estado do Rio de Janeiro passe por uma reforma tributária, além da privatização da CEDAE. Por Quintino Gomes Freire | Diário do Rio Em discurso ontem, 5ª (14/3), o líder do partido, Bulhões, disse “Precisamos fazer estudos para entender onde estão os gargalos, como é que a gente consegue aumentar a competitividade das empresas que querem se instalar no Rio de Janeiro, gerando empregos e renda“. Deputados Estaduais Alexandre Freitas e Chicão Bulhões (NOVO-RJ) Ele elogiou o esforço da Secretaria de Fazenda no combate à sonegação e a corrupção na concessão de incentivos fiscais do estado, mas questionou o foco do governo na ampliação das receitas. Destacando que a crise fiscal também é uma crise de despesas. “Responsabilidade fiscal demanda responsabilidade com despesas. Não é sufocar apenas o contribuinte. É claro que tem que se punir quem está errado, mas também reconhecer que o esta

Deputado quer fazer ‘revogaço’ de leis e burocracia na Assembleia Legislativa de São Paulo (VIDEO)

Você sabia que há uma lei em vigor no Estado de São Paulo, que isenta da cobrança de frete ferroviário o transporte de pombos-correio? Por Fernando Henrique Martins | Gazeta do Povo Parece piada, mas não é. Trata-se da Lei n.º 943 de 1951 , proposta pelo então deputado Antônio Sylvio Cunha Bueno, aprovada por seus pares, e sancionada pelo governador Adhemar de Barros. Deputado Estadual Ricardo Mellão (NOVO-SP) | Reprodução Assim como essa, tantas outras leis sem qualquer utilização prática ou relevância atravancam o sistema de cidades, estados e do País. É exatamente esse o ponto que o deputado estadual Ricardo Mellão (Novo) pretende atacar em sua legislatura. “Temos feito um trabalho que inicia na desburocratização legislativa. Minha equipe levantou 15 mil lei e descobrimos que 73% delas dizem respeito a denominações de viadutos, estradas, além de datas comemorativas, como Dia do Saci, Dia do Tomate. Só sobre o Dia da Uva temos três datas diferentes”, explica o parlame

Maioria dos partidos se identifica como de centro

Vinte siglas se classificam como fora dos extremos no espectro político em meio a um cenário polarizado; apenas uma legenda, o PSL, se considera de direita Vinícius Passarelli e Paulo Beraldo | O Estado de S.Paulo Em meio a um cenário polarizado, mais da metade dos partidos políticos brasileiros se diz de centro, enquanto apenas um - o PSL, até pouco tempo atrás a legenda do presidente Jair Bolsonaro - se considera de direita e sete se colocam como de esquerda. É o que aponta levantamento feito pelo 'Estado' com os 33 partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A reportagem questionou as siglas como elas se autodefinem em relação à orientação ideológica. “O PSL é um partido liberal, de direita”, informou a legenda. Partido hegemônico na esquerda do País há pelo menos 30 anos, o PT saiu de sua última convenção nacional, realizada em novembro, como uma agremiação “de esquerda democrática e libertária”. Já outros partidos deram respostas “curiosas” quand