Câmara de Porto Alegre rejeita quebra de monopólio estatal

Ontem, 21/9, foi rejeitada na Câmara por 24 votos a 8 a quebra de monopólio da estatal Procempa, proposta inicialmente por mim e - posteriormente - recolocada pela Prefeitura. Porto Alegre, hoje, é OBRIGADA POR LEI a contratar serviços de tecnologia de sua estatal.

Felipe Camozzato | Vereador em Porto Alegre (NOVO-RS)

Embora existam excelentes profissionais na estatal, e ela trate de informações relevantes que podem ser preservadas por bons contratos, em muitos casos a Prefeitura paga valores superiores ao mercado e/ou fica refém de prazos maiores de conclusão dos serviços.

Muitos sindicalistas e servidores me ofendem porque votei sim e dizem que desconheço o tema. 

Porém em 2017 e 2019 fiz um tour em TODAS as secretarias, conversei com equipes e auditei muitos dos serviços prestados. E eram muito relevantes os relatos de problemas.

Em quase todas as secretarias que passei ouvi depoimentos de sobrepreços e de demora na entrega dos serviços de TI - além de sugestões de servidores que alguns serviços poderiam ser contratados pontualmente. Nestes casos, poderiam ser concluídos mais rápidos e mais baratos.

A Procempa não teria suas portas fechadas com a quebra do monopólio, mas o serviço público de POA ganharia com a nova concorrência. A força estatal segue emperrando o caminho da livre iniciativa e concorrência por melhores preços e serviços.

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