Agência Minas
Aumentar a precisão na divulgação das informações relacionadas à covid-19 em Minas Gerais é o objetivo de nova estratégia adotada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). A partir de já, a pasta passa a apresentar, no boletim epidemiológico diário, a distribuição dos novos óbitos pela data em que ocorreram — e não somente pelo dia de registro no sistema.
Gil Leonardi / Imprensa MG |
A alteração no informe foi apresentada pelo secretário de Estado adjunto de Saúde, Marcelo Cabral, durante coletiva virtual realizada nesta quarta-feira (26/8). “A partir de hoje, teremos a inserção no boletim de novo gráfico, que trará o ‘Percentual de óbitos registrados nas últimas 24 horas, por data de ocorrência’. De modo geral, esse número retrata os novos registros notificados à SES-MG nas últimas 24h, mas que ocorreram em períodos anteriores", disse o secretário adjunto de Saúde.
Cabral explicou que os dados não refletem necessariamente aumento da incidência da covid-19, mas apresentam um panorama mais detalhado sobre as mortes registradas em determinado espaço de tempo. "O aumento no número de óbitos registrados nas últimas 24 horas pode não representar um aumento na transmissão da covid-19, mas a qualificação do sistema de informação que revela óbitos ocorridos anteriormente e que estavam em investigação”, explicou Marcelo Cabral.
Até o momento, foram confirmados 201.973 casos da covid-19 em Minas Gerais e 4.948 óbitos. Desse total de mortes, 101 foram confirmadas pela SES nas últimas 24 horas.
Protocolos
De acordo com o chefe de gabinete da SES, João Pinho, é importante considerar que o agravamento da crise econômica também gera impactos na saúde. “Temos os impactos diretos e imediatos, relacionados à doença em Minas, mas futuramente também teremos impactos referentes à diminuição da renda e da qualidade de vida das pessoas, que também refletirá na saúde pública”, disse.
Também por isso, Pinho lembrou a atenção aos protocolos de prevenção e segurança previstos em qualquer um dos três níveis do Minas Consciente. “Lembro que em todas as etapas de flexibilização - onda vermelha, amarela ou verde -, há protocolos rígidos a serem cumpridos. Mesmo a onda verde, com todas as atividades econômicas em funcionamento, contará com todos os protocolos sanitários de higiene e distanciamento necessários para aquele momento”, destacou João Pinho.
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