Por Michelle Valverde | Diário do Comércio
Ainda que lenta, a estimativa é que cerca de 30% a 40% da demanda perdida desde o início da pandemia já tenha sido recuperada pelo setor em Minas Gerais. No Estado, são 1.032 locadoras, responsáveis pela geração de 9.897 empregos diretos.
Minas Gerais conta com 1.032 locadoras, responsáveis pela geração de 9.897 empregos diretos | Crédito: Frota / Localiza Hertz |
De acordo com o diretor executivo do Sindicato das Empresas Locadoras de Automóveis do Estado de Minas Gerais (Sindloc-MG) e diretor da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla), Leonardo Soares, nos primeiros meses da pandemia houve uma queda muito forte em alguns segmentos do setor, como o de aluguel diário para turismo de negócios e de lazer, que parou quase totalmente. As locações voltadas para os motoristas de aplicativos também foram bastante afetadas. Somente estes dois nichos de mercado respondem por cerca de 50% do setor de locação veicular em Minas Gerais.
Segundo Soares, o setor de terceirização de frota sofreu menos com a crise, principalmente, pelas empresas atenderem o setor público e as indústrias. Dentro das atividades econômicas, a mineração e o agronegócio se mantiveram ativos e segurando a demanda. “A terceirização sofreu menos com a crise. Foram registradas quedas em função do movimento da economia e da redução das atividades econômicas, o que era esperado”, ressalta.
Com a retomada do comércio e de várias outras atividades, a demanda pela locação veicular está se recuperando, ainda que lentamente e abaixo do volume registrado antes da pandemia. A estimativa é que entre 30% e 40% da demanda perdida tenham sido recuperados.
“Com a reabertura do comércio, principalmente em Belo Horizonte e nas grandes cidades, estamos vendo uma recuperação rápida da demanda vinda dos motoristas de aplicativos. Muitas pessoas que retornaram ao serviço estão optando pelos aplicativos ao invés do transporte público”.
Turismo de lazer
Conforme Soares, já em relação ao turismo de lazer e turismo de negócios, a demanda ainda segue baixa. Porém, no médio prazo, no que se refere ao turismo de lazer, a estimativa é de melhora do cenário. Com a pandemia e o receio de contaminação, a tendência é que as pessoas optem pelo turismo local, o que pode estimular as locações veiculares.
“As pessoas tendem a evitar viagens longas. Ao invés de fazer uma viagem de avião, elas tendem a optar por cidades próximas, como as cidades históricas, roteiros termais, de grutas e pelo turismo ecológico. Há um entendimento geral de que as pessoas optem por esse tipo de turismo e, para isso, vão alugar mais veículos, por ser uma opção mais segura em relação à pandemia”, avalia.
Outro ponto favorável para o setor é a tendência do carro por assinatura. Segundo Soares, muitas pessoas estão optando por alugar um carro por períodos mais longos, de 12 a 36 meses, ao invés de comprar um veículo próprio.
Com a crise e o comprometimento do caixa das empresas, outra tendência é que o aluguel de carros por pessoas jurídicas também aumente. “Historicamente todo pós-crise o setor de locação cresce. Isso porque as diversas empresas precisam proteger o caixa durante a crise, deixando de comprar veículos, máquina e equipamentos. Elas também tendem a vender e passam a alugar carros. Quando fazem isso, percebem que estão deixando de investir no que não é o negócio delas e passam a utilizar a locação como rotina”, explica.
Soares destaca que muitas empresas do setor de locação sofreram um impacto negativo muito forte no caixa, por isso, a Abla e o Sindloc-MG têm apoiado iniciativas para aprimorar a gestão das empresas, como a profissionalização, controle financeiro de caixa a contábil e a buscar novas formas de vender os produtos, entendendo a demanda do cliente.
“As pessoas tendem a evitar viagens longas. Ao invés de fazer uma viagem de avião, elas tendem a optar por cidades próximas, como as cidades históricas, roteiros termais, de grutas e pelo turismo ecológico. Há um entendimento geral de que as pessoas optem por esse tipo de turismo e, para isso, vão alugar mais veículos, por ser uma opção mais segura em relação à pandemia”, avalia.
Outro ponto favorável para o setor é a tendência do carro por assinatura. Segundo Soares, muitas pessoas estão optando por alugar um carro por períodos mais longos, de 12 a 36 meses, ao invés de comprar um veículo próprio.
Com a crise e o comprometimento do caixa das empresas, outra tendência é que o aluguel de carros por pessoas jurídicas também aumente. “Historicamente todo pós-crise o setor de locação cresce. Isso porque as diversas empresas precisam proteger o caixa durante a crise, deixando de comprar veículos, máquina e equipamentos. Elas também tendem a vender e passam a alugar carros. Quando fazem isso, percebem que estão deixando de investir no que não é o negócio delas e passam a utilizar a locação como rotina”, explica.
Soares destaca que muitas empresas do setor de locação sofreram um impacto negativo muito forte no caixa, por isso, a Abla e o Sindloc-MG têm apoiado iniciativas para aprimorar a gestão das empresas, como a profissionalização, controle financeiro de caixa a contábil e a buscar novas formas de vender os produtos, entendendo a demanda do cliente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário