Por Daniele Franco | O Tempo
A Prefeitura de Belo Horizonte recusou a oferta do Estado para utilizar a estrutura do hospital de campanha, montada no Expominas, para receber moradores de aglomerados e população vulnerável da capital. A informação foi dada pelo secretário de Saúde de Minas, Carlos Eduardo Amaral, durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (17).
Local, que é exclusivo para pacientes com coronavírus, ainda não foi utilizado | Gil Leonardi / Imprensa MG |
A oferta, conforme explicou o secretário, foi acordada em conjunto com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). O objetivo era estabelecer uma destinação para a estrutura, já que os dados epidemiológicos do Estado apontam que ela não será necessária no momento. “A estrutura física do hospital de campanha continuará pronta para utilização, caso seja necessário, e, nesse sentido, as ocupações serão monitoradas”, destacou.
O secretário ainda anunciou, durante a coletiva, que os profissionais contratados para trabalhar no hospital de campanha serão alocados nos reforços em instituições da rede Fhemig, como os hospitais Eduardo de Menezes, Júlia Kubitschek, Gauba Veloso e João XXIII.
Amaral fez questão de destacar, durante a coletiva, que a decisão representa uma boa notícia para os mineiros, já que sinaliza regressão na força da pandemia no Estado.
Resposta
Questionada, a PBH afirmou que a atitude do Estado foi uma tentativa de transferir o problema. "Desde que montado pelo Governo do Estado, o hospital de campanha nunca foi utilizado. Agora querem transferir o problema. Em vez disso, o Governo poderia assumir o protagonismo de abrigamento de pessoas em situação de vulnerabilidade de outras cidades, que não contam com a estrutura de Belo Horizonte.", informou a Secretaria Municipal de Saúde em nota.
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