Funcionários do Hospital Oceânico, em Niterói, denunciam falta de água na unidade

Vergonhoso!!!! Vamos relembrar aqui alguns acontecimentos suspeitos relacionados à dispensa de licitações para compras nesse período de Pandemia, especialmente, relacionados à respiradores, álcool em gel e do Hospital Oceânico em Niterói.

Marcelo Campos | Niterói

Em 2014 a ALERJ, através das indicações dos então deputados estaduais Felipe Peixoto (PDT) e Paulo Ramos (Psol), solicitou ao governador Luiz Fernando Pezão a declaração de utilidade pública para fins de desapropriação do imóvel de número 388 da Avenida Raul de Oliveira Rodrigues - em Piratininga, avaliado em R$ 42 milhões;

Reprodução

• Em Fev/20 o prédio - que seria o Hospital Oceânico da iniciativa privada - ainda estava sendo vendido por R$45 milhões;

• Em 14/Mar/20 o Prefeito anuncia que Niterói terá o primeiro hospital exclusivo para tratamento do Coronavirus, no local do desativado Hospital Oceânico, com capacidade para 140 leitos;

• Em 31/Mar/20 o Prefeito ao invés de anunciar a compra do Hospital Oceânico, anuncia que a Prefeitura doaria R$ 45 milhões para o Município de São Gonçalo construir um Hospital de Campanha e que, absurdamente, apenas arrendaria o Hospital Oceânico;

• Em 03/Abr/20 foi publicado no Diário Oficial de Niterói, o extrato do contrato de gestão do Hospital Oceânico com a ONG Viva Rio, que já sofreu penalidades do TCU, no valor estratosférico de R$ 58,6 milhões de reais por apenas 6 meses;

• Em 10/Abr/20 o Hospital Oceânico é inaugurado com capacidade de apenas 40 leitos, ao invés de 140 leitos conforme anunciado;

• Em 13/Abr/20 o Ministério Público expede ofício à Prefeitura de Niterói para que se explique sobre o arrendamento firmado e sobre a contratação da gestão da ONG Viva Rio;

• Em 23/Abr/20 a Prefeitura divulga que respondeu ao Ministério Público que o arrendamento custaria R$ 4,8 milhões de reais, sem todavia mencionar à população sobre o custo da gestão do hospital pela ONG Viva Rio pelo valor de R$ 58,6 milhões por apenas 6 meses;

• Em 25/Mai/20 a Polícia Civil com o Ministério Público fizeram busca e apreensão, bem como bloqueou bens no valor de R$1,6 milhões, referente à compras de 20 mil litros de álcool em gel e sabonete líquido da Fundação Municipal de Educação, no valor de R$ 293.800,00, na gestão do Sr. Bruno Ribeiro, braço direito do Prefeito de Niterói;

• Em 29/Mai/20 a Prefeitura de Niterói divulga que chegaram da China, a compra de 80 respiradores Shangrilá 510s, por U$ 1,84 milhões de dólares;

• Em 03/Jun/20 o Governo Estadual - envolvido em várias investigações e fraudes em compras no Setor de Saúde para Pandemia, inclusive com a prisão do Ex-secretário de Saúde, rescinde o contrato com a empresa IABAS, que faria a construção e gestão do Hospital de Campanha de São Gonçalo - aquele mesmo que a Prefeitura de Niterói doaria R$ 45 milhões de reais, a pedido do Prefeito, com aval da Câmara de Vereadores de Niterói;

• Também em 03/Jun/20, sem que fizessem qualquer fiscalização prévia, a Câmara de Vereadores de Niterói corre para evitar o maior mico da história de doação de dinheiro para o Município de SG, revogando, na sessão noturna, a doação de R$ 45 milhões que seria para auxílio na badalada construção do Hospital de Campanha de São Gonçalo, envolvido em vários escândalos de fraudes e corrupção.

• Em 09/Jun/20 o Ministério Público investiga a compra dos respiradores, em razão da própria fornecedora dos respiradores (Exxomed) informar no site, que os respiradores adquiridos pela Prefeitura de Niterói servem apenas para UTIs comuns e UTIs móveis;

• Em 16/Jun/20 após mais de 2 meses de inauguração do Hospital Oceânico, a Prefeitura de Niterói informa a abertura de mais 36 leitos, não alcançando, ainda, os leitos divulgados no seu início, atingindo somente agora 136 leitos;

• Em 17/Jun/20 o Superintendente de Saúde do Rio de Janeiro - Carlos Frederico Verçosa Duboc - morador de Piratininga/Niterói (coincidência ser morador do mesmo bairro do Hospital Oceânico) - foi preso na investigação da Polícia Civil e do Ministério Público que apura a compra de respiradores para todo o Estado do RJ, da empresa A2A Informática - cujo dono Aurino Batista de Souza Filho já estava preso - e teria repassado R$ 9,7 milhões para a empresa Globalmed Material Hospitalar, sediada em Brasília;

• Em 15/Jul/20 a gestão da ONG Viva Rio começa a dar sinais de ineficiência, na medida que aumentam as denúncias sobre falta de pagamento de funcionários, ausência de EPIs, falta de água, etc.

É ÉSSA A GESTÃO CATASTRÓFICA QUE QUEREMOS MANTER EM NITERÓI ??????

Assista aqui a reportagem

Camiseta Dryfit Linha Preta (Masculina)