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Zema rebate PBH sobre sobrecarga em hospitais por pacientes do interior

Sem citar nomes, governador respondeu ao secretário de Saúde de BH, Jackson Pinto, que pediu a abertura do Hospital de Campanha para aliviar pressão na rede hospitalar da capital

Márcia Maria Cruz | Estado de Minas

Ao anunciar a entrega de 500 respiradores para a rede hospitalar do estado, o governador Romeu Zema (Novo) respondeu à queixa da Prefeitura de Belo Horizonte sobre a pressão que o sistema de saúde da capital sofre em decorrência de falta de leitos no interior. Sem citar nomes, Zema afirmou que "a alegação não procede".

foto: Facebook/Reprodução
"BH sempre recebeu, até por essa concentração de hospitais do estado de Minas, pessoas do interior. A alegação de que a capital está sobrecarregada não procede. Isso sempre foi prática. Não existe essa questão de que o interior esteja enviando pessoas para a capital. Sempre foi uma prática. Os hospitais foram construídos aqui para essa finalidade", argumentou Zema.

Na sexta-feira (12), o secretário de BH Jackson Machado, durante entrevista coletiva com a presença do prefeito Alexandre Kalil, manifestou preocupação com a falta de leitos para o tratamento da COVID-19 no interior.

Essa situação poderia resultar em maior pressão na rede de saúde da capital, que recebe pacientes de todo o estado.

Na ocasião, Jackson Pinto pediu a abertura do hospital de campanha no Expominas. "Entrei em contato com o secretário de Saúde para inaugurar o hospital de campanha pra atender à Região Centro-Sul, pra atender às cidades. Se não for aberto, vai pressionar BH, o que não é correto do ponto de vista do SUS", disse.

Durante a coletiva, Zema informou que estão sendo criados 79 leitos de terapia intensiva em Minas, passando para 2.964 o número de UTIs no estado.

O governador afirmou que não é o momento para abrir o hospital de campanha. "Não é o momento ainda", disse. 

Interiorização faz parte, diz secretário

Durante a entrevista coletiva, o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, afirmou que o ideal é que os pacientes do interior não venham para a capital.

O secretário afirmou que é parte da evolução da epidemia a interiorização dos casos e lembrou que foram criados planos de contingenciamento para as macrorregiões.

"O objetivo é que a gente não venha trazer pacientes do interior para a capital. Existe referência natural para a capital de outras doenças. Mas, no que tange à COVID-19, a ideia nossa é que mantenhamos o paciente na sua macrorregião de origem", afirmou Carlos Amaral.

O secretário disse que a rede está estruturada conforme preconiza o Sistema Único de Saúde (SUS). "Manteremos as ideias que constam em cada plano de contingência: primeiro ocupamos as microrregiões; quando não temos leitos nas microrregiões, vamos para as cidades polos das macrorregiões. Estamos ampliando leitos. Muitos dos ventiladores que chegaram irão para essas regiões."

PBH apresenta números

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de BH informou que, até o momento, 58 municípios solicitaram internação na capital para casos suspeitos de COVID-19. Segundo a PBH, só entre 1º de março e 15 deste mês foram 3.464 solicitações. Desse total, 556 foram de pacientes de outras cidades, o que representa 16,1% do todo.

Ainda de acordo com a secretaria, os principais municípios solicitantes são: Sabará (18,7%), Santa Luzia (16%), Ribeirão das Neves (9,9%), Vespasiano (8,8%) e Pedro Leopoldo (4,7%). Esse conjunto de cidades corresponde a mais de 50% das solicitações de internação em Belo Horizonte. Os demais pedidos estão divididos entre outros 53 municípios.

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