O que leva uma pessoa como eu a se filiar e militar por um partido político?

Em junho de 2018, pouco antes de começar a campanha eleitoral, dei uma entrevista* ao jornal O Estado de São Paulo. Eles queriam entender o que levava uma pessoa como eu a me filiar e militar por um partido político.

Cristina Rando | Rio de Janeiro

Explico. Eu sou advogada, especialista em Direito Tributário, advoguei por 10 anos, fiz mestrado nos Estados Unidos, trabalhei por lá, em multinacional, e tive minha própria empresa. Participava como voluntária do Partido NOVO desde 2013, era filiada e, em 2018, estava organizando eventos, fazendo apresentações e panfletando em diversos locais do Rio de Janeiro.

Foto: FABIO MOTTA/ESTADÃO

Voltando à entrevista. Essa foi a primeira na minha vida e, naturalmente, com o clima ruim que rondava a política, fiquei um pouco apreensiva. 

Para que desse “tudo certo”, me organizei e me preparei. Iria falar sobre o que é diferente no NOVO, sobre o início da minha participação como voluntária, em 2013, sobre minha experiência durante esse período e sobre minha motivação. 

Para minha surpresa, fiquei sem resposta na primeira pergunta: você pretende se candidatar? O que se seguiu foi um longo silêncio porque eu nunca havia pensado nisso. Eu trabalhava para tornar o NOVO e suas ideias conhecidas.

Contudo, a partir desse dia, a ideia não me saiu mais da cabeça. 

Ao final de 2018 já considerava-a seriamente. E, ao final de 2019, depois de muita conversa, com muita gente, me inscrevi no Processo Seletivo do NOVO para o cargo de Vereadora da cidade do Rio de Janeiro, fui aprovada e aguardo a Convenção Municipal do NOVO, agendada para 28 de julho, para passar pelo crivo dos filiados. 

Não vejo a hora de poder dizer que sou candidata pelo NOVO!

*Entrevista completa: https://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,voluntarios-fazem-estagio-para-entrar-na-politica,70002379477

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