Pré-candidato pelo partido NOVO fala em aglutinar secretarias e encarar Cracolândia como pauta de desenvolvimento social e não de polícia
Por iG Último Segundo
O empresário e pré-candidato à prefeitura de São Paulo pelo partido Novo, Filipe Sabará , fez críticas à atual gestão da capital mais rica do país diante da crise sócio-econômica gerada pela pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2). Na visão de Sabará, tem faltado gestão e protagonismo na prefeitura paulistana, atitudes que, segundo ele, serão transformadas a partir de uma possível liderança do Novo por meio das eleições deste ano.
O empresário e pré-candidato à prefeitura de São Paulo pelo partido Novo, Filipe Sabará , fez críticas à atual gestão da capital mais rica do país diante da crise sócio-econômica gerada pela pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2). Na visão de Sabará, tem faltado gestão e protagonismo na prefeitura paulistana, atitudes que, segundo ele, serão transformadas a partir de uma possível liderança do Novo por meio das eleições deste ano.
As declarações foram feitas durante a segunda live do portal iG com os pré-candidatos à prefeitura de São Paulo. A série começou nesta segunda-feira (15), com Guilherme Boulos, e segue todos os dias às 11 horas. A próxima acontece nesta terça-feira (17), com o pré-candidato Márcio França, do PSB .
O agrupamento administrativo de secretarias municipais por assunto está entre as propostas do empresário para a prefeitura de São Paulo . Segundo Sabará , essa seria uma estratégia para economizar recursos e otimizar resultados.
“Hoje, temos secretaria de Assistência Social, Secretaria de Direitos Humanos, Secretaria da Mulher, Turismo e Cultura. Essas poderiam estar juntas em Desenvolvimento Social e Econômico. Não dá pra deslocar assistência de desenvolvimento social. Com isso, você consegue colocar as secretarias nos mesmos prédios e melhorar a forma de gestão”, comenta o pré-candidato ao afirmar que o agrupamento não significa a extinção das secretarias.
Filipe Sabará disse que precisa haver um alinhamento de interesses entre o governo municipal, estadual e federal, independente dos posicionamentos políticos. “Quem mora em São Paulo também é brasileiro. É preciso que o prefeito e o governador esteja juntos, e juntos também do Governo Federal para atender à população”.
Quando questionado sobre o tipo de atendimento à população que o governo Bolsonaro está fazendo durante a pandemia do novo coronavírus , Filipe Sabará disse que como pré-candidato à nível municipal, preferia discutir as questões a partir das dinâmicas que acontecem na capital paulista.
“Acho que cada um deve focar no seu trabalho. O que eu vejo é que, independente do que o presidente faça no Governo Federal, o prefeito tem que saber negociar para a cidade. Na minha opinião, o prefeito poderia ter ligado para o presidente e dizer em que deveria ter dificuldade. Mas o que houve foi o contrário: a cidade de São Paulo ficou nas costas do governo estadual”.
Tráfico de drogas e cracolândia
Uma das questões sensíveis da capital paulista é o tráfico de drogas e o consumo de crack . A promessa de Filipe Sabará, ainda enquanto pré-candidato, é deixar de olhar para essa questão como um assunto de saúde pública e encará-lo como pauta de desenvolvimento social.
“O foco do João Doria foi na Saúde e polícia, mas o problema é social. A saúde é um sintoma. O que observei em várias entidades que ajudei a fundar é que a droga, o crack em especial, tem mais a ver com vulnerabilidade social. Pessoas que estão fazendo uso de drogas são vulneráveis. Eu não digo que elas são ‘coitadinhas’. A lei diz que elas devem ser presas por infringir com o tráfico. O que acontece é que essas pessoas por não terem as vidas resolvidas acabam usando a droga como fuga”.
A valorização de profissionais da educação básica e a criação de um novo plano de gerência para que a alfabetização das crianças seja mais efetiva também integra as propostas do pré-candidato. Caso o processo eleitoral consolide Filipe Sabará como candidato, o processo para ocupar cargos em secretarias seguirá a linha das grandes empresas, com triagem para captar talentos e várias, assim como acontece no setor privado.
Asssita a entrevista completa:
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