Correndo contra o tempo para realizar o processo seletivo, que irá aprovar um candidato à eleição suplementar de Senado, que já acontece no mês de abril, o Partido Novo tem hoje dois advogados e um doutor em economia interessados na vaga, que será deixada nas próximas semanas pela senadora cassada Selma Arruda (PODE). A informação foi confirmada pela direção estadual do partido.
Carlos Gustavo Dorileo | Olhar Direto
Em 2018, o Novo lançou a candidatura do respeitado advogado criminalista, Waldir Caldas, que conquistou 71,4 mil votos, ficando em oitavo lugar, na disputa que contou com outros dez candidatos. O jurista, novamente mostrou interesse em disputar a eleição e deve apenas passar por uma entrevista, além de ter um desconto na taxa exigida pelo partido para a disputa da eleição.
Foto: Assessoria |
Assim como Waldir Caldas, também pretendem passar pelos processos seletivos para a disputa pelo Senado o professor universitário e doutor em economia Feliciano Azuagua e o advogado especialista em recuperação judicial Euclides Ribeiro.
"Nós já tivemos o aval da Nacional e iremos fazer de novo um processo seletivo, que será bem corrido. Mas será um pouco mais fácil porque só podem filiados, por aquela questão dos seis meses de filiação para disputar a eleição. Então este processo será mais curto, já temos os interessados, inclusive o Waldir Caldas já mostrou o interesse. Ele passará por um processo seletivo diferenciado, porque ele fez a prova em 2018. Então ele já iria para a parte de entrevistas e terá um desconto na taxa que o partido, que por não usar dinheiro público, cobra para os filiados disputarem a eleição. Além do Waldir, também tem o Euclides Ribeiro e o Feliciano Azuaga, que é de Sinop e foi candidato à deputado federal. A ideia é que façamos este processo seletivo já aprovando os suplentes", explicou ao Olhar Direto o presidente estadual do partido, Anderson Iglesias.
O candidato eleito na eleição suplementar no mês de abril, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), irá ser diplomado até o dia 21 de maio e deve ser empossado pela Mesa Diretora do Senado no mesmo mês, para que Mato Grosso não tenha prejuízos em relação aos outros estados pela questão numérica de representantes.
O senador que vencer a eleição terá o direito de exercer os seis anos e seis meses restante do mandato que será deixado por Selma Arruda, que foi cassada pelos crimes de caixa 2 e abuso do poder econômico, praticados na sua campanha em 2018.
O Novo, diferente dos outros partidos, segue a política de não utilizar dinheiro público de fundo eleitoral e de fundo partidário para bancar as campanhas de seus candidatos.
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